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sábado, 30 de junho de 2012

A beleza das unhas se reflete numa boa alimentação

Se você é como eu que gosta de manter as unhas bonitas, saiba que a beleza das unhas está no cuidado com a própria saúde.

No blog "Mulheres do Futuro - O Guia da Mulher Moderna", tem um post que fala sobre isso e dá dicas de quais alimentos podem deixar as unhas saudáveis e lindas. Confira abaixo:

Por Mulheres do Futuro

Alimentos que deixam as unhas bonitas

O aspecto das unhas é um reflexo de como está a nossa saúde. Assim, se a sua saúde não vai bem, as suas unhas ficarão fracas, manchadas e quebradiças.

A má alimentação é um dos principais responsáveis pelo aspecto ruim das unhas. Assim, se você deseja ter unhas bonitas, veja abaixo uma lista contendo os alimentos que deixam as unhas bonitas

1 - Alimentos com vitamina A: encontrada em vários alimentos, a vitamina A evita que as unhas fiquem com aspecto de casca de ovo, esbranquiçadas e quebradiças. A vitamina A pode ser encontrada nos seguintes alimentos:
  • Cenoura
  • Folha de Brócolos
  • Batata-doce
  • Couve
  • Espinafre
  • Abóbora
  • Tomate
  • Manga
  • Leite
  • Fígado
  • Manteiga
  • Sardinha
  • Gema de ovos
  • Queijos
  • Óleo de fígado de peixe
2 - Alimentos com Vitamina B12: a falta dessa vitamina é capaz de deixar as unhas escurecidas, com uma tonalidade azul enegrecida, e com linhas longitudinais. A vitamina B12 pode ser encontrada em alimentos como:
  • Carne vermelha
  • Batata
  • Leite e derivados
  • Ostras
3 - Alimentos que contenham Zinco: sem esse mineral em quantidades suficientes, a cutícula resseca e engrossa. Além disso, pode haver descamação ao redor das unhas, que ganham linhas transversais e bem acentuadas. O zinco é encontrado pode ser encontrado nos seguintes alimentos:
  • Amendoim
  • Arroz integral
  • Feijão
  • Iogurte
  • Semente de girassol
  • Frutos do mar

Foto: Banco de Imagens

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Pele protegida no verão

Por Ana Paula Caggiano

Olá,

O verão já chegou e com as altas temperaturas logo pensamos em piscina, praia, cachoeira e até mesmo num banho de mangueira. Mas seja qual for a diversão, redobrar a atenção é importante quando o assunto é a pele. Lembrar sempre de usar o protetor solar adequadamente antes de se expor ao sol, evita danos a pele causados pela radiação solar.

Clique no link e leia a matéria publicada em janeiro deste ano no blog sobre o assunto:
http://anapaulacaggiano.blogspot.com/2011/01/verao-pede-prevencao-redobrada-com-pele.html

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

+ Conscientização = Amor pela Vida




Hoje (01/12), é o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. Infelizmente a doença ainda faz vítimas e gera preconceito. Durante a abertura da 14ª Conferência Nacional de Saúde nesta quinta-feira, em Brasília, o Ministério da Saúde lançou o slogan: "A aids não tem preconceito. Previna-se”. No intuito de conscientizar a sociedade para uma reflexão compreensiva, mais solidária e tolerante à diversidade sexual e às pessoas infectadas pelo HIV/AIDS.

Além disso, o foco da campanha deste ano é para o público jovem homossexual. Segundo o boletim sobre HIV/AIDS divulgado na última segunda-feira (28), revelou o avanço da doença entre os jovens gays de 15 e 24 anos.

Ao longo dos últimos 12 anos, a porcentagem de casos na população dessa mesma faixa etária caiu. Já entre os gays dessa idade houve um aumento de 10,1%. Em 2009, para cada 16 homossexuais dessa faixa etária vivendo com AIDS, havia 10 heterossexuais. Essa relação no ano de 1998, era de 12 para 10.

Fonte: Ministério da Saúde


Realmente a AIDS não tem preconceito... Seja mais consciente e ame a vida.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Dia Mundial do Diabetes

O Dia Mundial do Diabetes foi celebrada ontem (14), cujo objetivo da campanha é de orientar as pessoas sobre a doença. Já que um estudo feito pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), com apoio da Bayer Health Care, confirma que a população ainda tem dúvidas sobre o que é o diabetes e como a doença pode ser controlada.

O que é Diabetes:

Diabetes é uma doença metabólica causada por insuficiência de insulina e caracterizada pela emissão de urina abundante e rica em glicose.


Informações sobre a diabetes:
Tipos:
http://www.diabetes.org.br/para-o-publico/tudo-sobre-diabetes/tipos-de-diabetes

Sinais e Sintomas:
http://www.diamundialdodiabetes.org.br/sinais-e-sintomas/

Educação e Prevenção:
http://www.diamundialdodiabetes.org.br/educacao-e-prevencao/

Estatisticas da IDF (International Diabetes Federation) sobre a diabetes:
http://www.diamundialdodiabetes.org.br/sobre-o-diabetes/



Foto: Banco de Imagens

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Dengue ainda presente

Por Ana Paula Caggiano
Olá eleitor (a) do blog! Sei que faz um tempinho que não escrevo, sorry! Bom, hoje vou falar de um assunto que você já deve estar estupefato de ouvir, a dengue. Esse mosquitinho (Aedes Aegypti ) “aparentemente” inofensivo está fazendo muitas vítimas pelo país.

O foco dessa doença parece estar cada vez mais presente do que se imagina. Mesmo com campanhas para alertar a população desse problema e combater a proliferação, ainda sim, o número de pessoas infectadas só aumenta. Em alguns Estados a situação é bastante critica.

O preocupante disso tudo é que o ovo do mosquito pode sobreviver por até um ano sem água, ou seja, se neste período entrar em contato com a água, o ciclo evolutivo recomeça. Para não desenvolver as larvas, é importante lavar com água e sabão, usando uma esponja os pratinhos de plantas e outros recipientes para retirar os ovos.

Não tem mais essa história de que o mosquito só deposita seus ovos em água limpa. Já está comprovado que lugares com água suja e parada também serve de criadouro do Aedes Aegypti. Além disso, quando pensamos em possíveis lugares que podem servir de berçário para os novos mosquitos, o óbvio para nós se refere às garrafas e latinhas de bebidas, pneus, vasos e pratinhos de plantas, piscinas, caixas d’água, calhas e alguns tipos de plantas que acumulam água etc. Na verdade, qualquer coisa pode servir de criadouro, basta ter no mínimo pouco de água parada e pronto. Exemplo: tampinhas de garrafa, nos muros de algumas residências há cacos de vidro em que a água geralmente não escorre também ajuda na proliferação...

Os casos de dengue só podem diminuir ou acabar quando cada pessoa começa a fazer a sua parte. O primeiro passo começa dentro de casa, depois vizinhos, bairro e por aí vai. A mobilização é para todos, pois ninguém por enquanto está imune a dengue.


Mais sobre a dengue – Informações retiradas do www.combateadengue.com.br:


O vírus da dengue pode se apresentar de quatro formas diferentes, que vai desde a forma inaparente, em que apesar da pessoa está com a doença não há sintomas, até quadros de hemorragia, que podem levar o doente ao choque e ao óbito.

Há suspeita de dengue em casos de doença febril aguda com duração de até 7 dias e que se apresente acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, dores nas juntas, prostração e vermelhidão no corpo. Infecção Inaparente A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma da dengue.



Dengue Clássica


Geralmente, os sintomas da dengue iniciam de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas. Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma semana. Após este período, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição.



Dengue Hemorrágica


Inicialmente os sintomas da dengue hemorrágica se assemelham à Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença, surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.

Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.


Síndrome de Choque da Dengue


A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.

Entre as principais manifestações neurológicas, destacam-se: delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.


É importante destacar que a dengue é uma doença dinâmica, que pode evoluir rapidamente de forma mais branda para uma mais grave. É preciso ficar atento aos sintomas que podem indicar uma apresentação mais séria da doença.

SINAIS DE ALERTA – Dengue Hemorrágica

1. Dor abdominal intensa e contínua (não cede com medicação usual);

2. Agitação ou letargia;

3. Vômitos persistentes;

4. Pulso rápido e fraco;

5. Hepatomegalia dolorosa;

6. Extremidades frias;

7. Derrames cavitários;

8. Cianose;

9. Sangramentos expontâneos e/ou prova de laço positiva;

10. Lipotimia;

11. Hipotensão arterial;

12. Sudorese profusa;

13. Hipotensão postural;

14. Aumento repentino do hematócrito;

15. Diminuição da diurese;

16. Melhora súbita do quadro febril até o 5° dia;

17. Taquicardia.

O tratamento da dengue requer bastante repouso e a ingestão de muito líquido, como água, sucos naturais ou chá. No tratamento, também são usados medicamentos anti-térmicos que devem recomendados por um médico.

É importante destacar que a pessoa com dengue NÃO pode tomar remédios à base de ácido salicílico, como AAS, Melhoral, Doril, Sonrisal, Alka-Seltzer, Engov, Cibalena, Doloxene e Buferin. Como eles têm um efeito anticoagulante, podem promover sangramentos. O doente começa a sentir a melhorar cerca de quatro dias após o início dos sintomas da dengue, que podem permanecer por 10 dias. É preciso ficar alerta para os quadros mais graves da doença. Se aparecerem sintomas, como dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, tonturas ao levantar, alterações na pressão arterial, fígado e baço dolorosos, vômitos hemorrágicos ou presença de sangue nas fezes, extremidades das mãos e dos pés frias e azuladas, pulso rápido e fino, diminuição súbita da temperatura do corpo, agitação, fraqueza e desconforto respiratório, o doente deve ser levado imediatamente ao médico.

Em caso de suspeita de dengue, procure a ajuda de médico. Este profissional irá orientá-lo a tomar as providências necessárias do seu caso.

terça-feira, 29 de março de 2011

Benefícios da linhaça

Por Ana Paula Caggiano


Vou falar de uma sementinha de alto poder nutritivo que há quase dois anos faz parte da minha alimentação, a semente de linhaça. Na mídia, principalmente quando se refere a saúde e alimentação, essa semente sempre é citada. E talvez por isso, os brasileiros vão dotando ao poucos a linhaça no próprio cardápio diário.

Segundo estudos, os fitoquímicos presentes na linhaça promovem, efeitos antioxidantes, anticarcinogênicos e imunoprotetores. Em sua composição, a vitamina E cumpre o papel de antioxidante, acompanhada dos ácidos graxos poli-insaturados, e podem ajudar a prevenir doenças crônicas, como as inflamatórias e as cardiovasculares. Também que o consumo dessa semente pode reduzir o colesterol total e o LDL (chamado colesterol ruim). Além disso, ajuda com o bom funcionamento do intestino e colabora ao emagrecimento e a manter o peso.

A linhaça pode ser adicionada numa salada de frutas, no iogurte, na salada, sopas, no prato feito, nos sucos e vitaminas, na preparação de pães, bolos, tortas e biscoitos. Você pode estranhar ao ver a semente sendo incluída em alguma refeição, mas logo se acostuma, como eu, e sente até falta quando acaba.

Na embalagem, a informação nutricional indica que uma porção de 15g é equivalente a 1 colher (sopa). O importante é consumir diariamente em apenas uma ou duas refeições. No meu caso, sempre coloco uma colher (sobremesa) no prato do almoço e do jantar.

O preço varia de acordo com a marca, peso e supermercados. No caso da marca 3 Parques - Kobber, o pacote de 200g da semente pode ser encontrada por R$ 2,80. Já da marca Mãe Terra, também de 200g, a semente pode custar R$ 3,52.

Pode-se encontrar a linhaça em semente, farinha, óleo e cápsulas. Há na cor marrom e dourada, mas não tem diferença na composição nutricional, somente que a marrom é cultivada em regiões de clima quente e úmido, com uso de agrotóxicos. A dourada é plantada em regiões frias e sem o uso de produtos químicos – orgânica. Esta última é até mais cara.

Para aproveitar melhor os benefícios dessa semente, triture-a no liquidificador e guarde em um pote escuro em local seco e arejado por até 3 semanas. A linhaça não contém glúten.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Dicas sobre uso da pílula anticoncepcional

Além de evitar a gravidez, a pílula pode trazer benefícios e efeitos colaterais

Por Ana Paula Caggiano

Comercializada no início da década de 60, nos Estados Unidos, a pílula anticoncepcional foi adotada pelas mulheres como forma de independência do próprio corpo, separando maternidade do sexo. Segundo um estudo americano do Instituto Guttmacher, organização de saúde sexual, 80 milhões de mulheres no mundo fazem o uso da pílula. A pesquisa também aponta que as brasileiras usam o contraceptivo oral por um período maior - entre dois e cinco anos.

Atualmente, existem diversos tipos de contraceptivos que podem ser indicados depois de uma consulta detalhada com o ginecologista. “Faz dez meses que comecei a usar a pílula porque tinha muita cólica, dores nas costas e pernas, e por ficar de sete a nove dias menstruada. Com o anticoncepcional sabia que poderia diminuir tudo isso. Então, primeiro fui em uma ginecologista que me indicou tal contraceptivo oral”, conta a jornalista Uirá Benheza, 21.

A função da pílula anticoncepcional é impedir que o ovário libere o óvulo em cada ciclo menstrual, porém ela é usada também como regulador menstrual, para diminuir o fluxo menstrual, em alguns casos tratar as cólicas intensas, diminuir a TPM (Tensão Pré-Menstrual) e a quantidade de acne (espinhas) com alguns anticoncepcionais específicos.

De acordo com a ginecologista Tânia Schupp Machado, o uso correto desse medicamento é diário. “As pílulas anticoncepcionais devem ser tomadas todos os dias e sempre no mesmo horário. Existem compostos de 21 comprimidos e com pausa de sete dias, outros com 24 comprimidos e pausa de quatro dias, e outros ainda sem pausa, isto é, com 28 comprimidos. Se a paciente esquece de ingerir um comprimido, ela tem que tomar assim que lembrar, mesmo que seja junto com o comprimido do dia certo”. E completa: “ O uso incorreto da pílula pode levar a uma gravidez ou a irregularidade menstrual”, diz.

A especialista explica quando a pílula começa a fazer o efeito no organismo. “Quando a paciente vai iniciar pela primeira vez a pílula anticoncepcional, deve tomar o primeiro comprimido no 1° dia da menstruação, sendo assim, já funciona desde o início. Contudo, se ela tomar o primeiro comprimido no 5° dia do ciclo menstrual, ela tem que esperar o primeiro mês inteiro para ter o efeito anticoncepcional”.


Contraceptivos funcionam, mas não são 100% seguros

Segundo a ginecologista Tânia, a pílula anticoncepcional e a pílula do dia seguinte são distintas, pois o hormônio que compõe o comprimido é diferente e a concentração do hormônio na pílula do dia seguinte é muito maior. Além disso, o uso da pílula pode trazer alguns efeitos colaterais como, por exemplo, náuseas e dores de cabeça. Além de ser contraindicado para as pacientes com antecedente de trombose e fumantes acima dos 40 anos de idade.

A agente de marketing, Juliana Tais da Fonseca, 23, faz o uso do contraceptivo injetável há quase três anos. Ela conta que o medicamento ajudou a diminuir o fluxo menstrual e as cólicas. “Uso o injetável e nunca busquei outro tipo. Tive efeitos colaterais apenas nos três primeiros meses que é a fase de adaptação, como inchaço e dor nas mamas. Prefiro desse tipo, pois acho mais seguro para evitar uma gravidez e só tenho que tomar uma vez ao mês sempre no mesmo dia de cada mês. Também me ajudou bastante com o fluxo imenso e amenizar a cólica”, afirma.

A médica diferencia os métodos de utilização da pílula. “Todas as vias de administração do anticoncepcional funcionam. Existe a via oral, injetável, via vaginal e adesivos intradérmicos. Todos os métodos funcionam, mas o que varia é o componente hormonal e a dosagem do hormônio”, explica. Porém alerta que o anticoncepcional não é 100% seguro. “Nenhum método anticoncepcional é 100% seguro, mesmo a laqueadura tubária não é. Nós orientamos que são 98% de segurança”, pontua.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Saiba o que é mito e verdade no aleitamento materno

Por Ana Paula Caggiano




Veja o que é MITO e VERDADE na amamentação com os esclarecimentos do Pediatra e Pneumopediatra Ricardo de Castro:

Há algum alimento que possa estimular a produção de leite?
MITO. Não há um alimento específico que vai estimular a produção do leite. Uma alimentação com muitas frutas, verduras, legumes e muita hidratação será o segredo para ter uma boa produção do leite materno.

Leites artificiais são recomendados, caso a mãe não consiga ou não possa amamentar? E quais os riscos que podem fazer ao bebê?
VERDADE. Sim, as chamadas fórmulas lácteas são as mais indicadas, pois se assemelham à composição do leite materno em termos de proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas e sais minerais, mas não apresenta os anti-corpos e proteção contra doenças que estão presentes no leite materno. Uma criança sem aleitamento materno e alimentada a base de fórmulas apresentará mais riscos de contrair infecções, com gastroenterites e infecções respiratórias, por exemplo.

Têm leite materno fraco?
MITO. Não existe leite fraco. O que acontece é a baixa produção, devida à uma má alimentação, problemas relacionados à própria mama ou emocionais.

A alimentação da mãe pode influenciar no leite?
VERDADE. Sim, frutas, legumes e muito líquido favorecem uma boa lactação.

A mãe pode fazer regime durante a amamentação?
MITO. Não um regime, mas pode se preocupar com alimentos mais saudáveis, sem gorduras em excesso ou carboidratos. A base de frutas e legumes. Assim, terá uma boa lactação e retornará ao peso anterior mais rapidamente.

Amamentação diminui o risco cardíaco nas mães? E também ajuda a emagrecer?
VERDADE. Sim, não só cardíaco, mas previne câncer de mama e útero. É uma verdadeira "academia". A mulher que amamenta volta bem mais rápido ao peso anterior, pois perde muitas calorias amamentando.

Mamadeira e chupeta interferem no aleitamento?
VERDADE. Sim, sempre!! Principalmente mamadeiras, pois a mama materna precisa da sucção para produzir mais leite. Se o bebê deixa de sugar na mama devido a mamadeira, o leite materno vai secar. Algumas pesquisas também comprovam que chupetas também prejudicam.

Estresse faz o leite secar?
VERDADE. Sim, uma mãe estressada e mal emocionalmente sempre produz menos leite. Aspectos emocionais influem negativamente na produção do leite.

Amamentar pode deixar os seios flácidos?
VERDADE. Realmente vai deixar os seios mais flácidos com o tempo. Sempre há a substituição de tecido gorduroso no lugar das glândulas - esse mais flácido. Mas é um erro achar que deixar de amamentar vai preservar a mama da flacidez. A partir do momento do parto a mama já ficará pronta para lactação. Amamentando ou não, ocorrerá a flacidez.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Mistérios do aleitamento materno são desvendados

Amamentação traz inúmeros benefícios à saúde da mãe e do bebê, mas ainda gera dúvidas

Por Ana Paula Caggiano

Amamentar, além de ajudar a criar um vínculo afetivo entre mãe e filho, proporciona também outros benefícios. Para alertar sobre a importância do leite materno, acontece todo ano em 120 países a Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM), de 1 a 7 de agosto. Mas toda hora é hora para se incentivar a prática. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o leite materno traz muitos benefícios ao bebê, pois contêm nutrientes e enzimas, com substâncias imunológicas que o protege de diversas doenças, entre elas alérgicas, infecciosas, crônicas, cardiovasculares, respiratórias e diversos tipos de câncer.

O leite materno também contribui para o desenvolvimento neuro-psicomotor infantil e cognitivo; melhora o equilíbrio emocional do bebê, as respostas às imunizações, o padrão cardiorrespiratório durante a alimentação e aumenta o QI. As mães também ganham com o aleitamento. Há diminuição do risco de contrair o câncer de mama e de ovário, anemia, hemorragia no pós-parto, osteoporose, além de ajudar a emagrecer e a ficar menos ansiosa.

Na hora de amamentar, o importante é que a mãe esteja relaxada, bem apoiada e numa posição confortável. “O corpo do bebê deve estar bem de frente para o corpo da mãe, que deve trazer a boca da criança bem de frente para o mamilo. O bebê deve abocanhar o mamilo com a boca bem aberta, de maneira que ele pegue o bico do seio e também a aréola (parte escura ao redor do bico do seio). Se o bebê mamar corretamente, não vai machucar o seio da mãe e vai retirar melhor o leite, matando a sua fome mais rapidamente e vai fazer intervalos maiores entre as mamadas”, explica a pediatra Priscila Catherino.

A vendedora Selma Ribeiro de Almeida, 31 anos, deu a luz neste mês de fevereiro à sua primeira filha, Bárbara, e diz como foi amamentar. “Depois que ela nasceu, fomos para o quarto e a enfermeira me ensinou a fazer uma massagem nos mamilos e encontrar uma posição segura e confortável para dar de mamar. Fiquei encantada e surpresa porque a neném não teve dificuldade de sugar o colostro e depois o leite realmente”, conta.

A pediatra dá orientações para as primeiras mamadas. “No início, geralmente orientamos que o bebê deve ficar no mínimo 15 minutos em cada mama (sempre dar os dois seios). Na mamada seguinte, deve-se começar pelo seio que terminou a mamada anterior. O intervalo entre as mamadas vai depender da demanda do bebê”, diz a médica, e completa: “Alimentar o bebê exclusivamente com leite materno até os seis primeiros meses de vida e continuar até o primeiro ano da criança, pelo menos”.


Mitos e verdades sobre o aleitamento materno

No período do aleitamento é normal haver dúvidas do que é mito ou verdade, mas é fato que não existe leite materno fraco. Especialistas aconselham que as mães evitem o álcool e o fumo. Quanto à alimentação, não há restrição, desde que seja saudável.

“A princípio não há alimentos proibidos. Em situações de suspeita de alergia alimentar no bebê, em aleitamento materno exclusivo, cujo diagnóstico é bem difícil, pode-se pensar numa dieta hipoalergênica para a mamãe. O importante é a mãe manter uma dieta rica e balanceada, com ingestão hídrica elevada para estimular a produção de leite materno”, diz a pediatra Priscila.

A médica explica ainda que, durante a amamentação, a única pílula anticoncepcional liberada é a de progesterona, e o estrogênio não é indicado neste período. Existem, no entanto, algumas outras formas de anticoncepção, como DIU (Dispositivo Intrauterino), injeção de progesterona etc. No caso de prótese de silicone, não interfere na qualidade do leite se colocada adequadamente. Já na cirurgia de redução, estudos mostram que pode influir negativamente na lactação.

Na higienização dos mamilos e aréolas, evite o uso do sabonete e prefira apenas limpar com água, massageando suavemente com uma toalha felpuda. Deixar os seios expostos ao sol diariamente por até 20 minutos, no intervalo entre 8h e 10h ajuda na cicatrização. Para manter a umidade natural e a elasticidade da pele, use a partir do sexto mês de gravidez o creme protetor para os seios (geralmente creme de lanolina para prevenção de fissuras), indicado pelo ginecologista.

A dona de casa Jacilene da Mota Gonzaga, 33, amamenta o filho Pedro, de um ano e seis meses. “No início da amamentação o bico do meu seio ficou rachado e doía muito, mas com as orientações do médico logo a região cicatrizou. Nunca fui atrás da conversa de outras pessoas, sempre procurei informações com o pediatra do meu filho. Assim, fico sossegada em proporcionar saúde no crescimento dele”, diz.

De acordo com a especialista, quando o bebê está mamando, seja no peito ou na mamadeira, geralmente engole ar (ingestão de ar). Neste caso orienta-se esperar um pouco o arroto. Outra dúvida é se a mãe deve acordar de madrugada a criança para alimentá-la. “Depende do ganho de peso do bebê. Se está ganhando bem peso, não há necessidade de acordá-lo. Caso contrário, sim”, conclui.

Após os seis meses de licença, para que a mulher volte tranquila à sua rotina de trabalho ou de estudo, o leite materno pode ser armazenado sem perder suas propriedades. Através da ordenha mamária manual, com o auxílio de bombas manuais ou elétricas, o líquido pode ser guardado na geladeira por 24 horas, mas não na porta. Já dentro do congelador ou freezer a capacidade é de 15 dias. Para descongelar o leite é necessário deixá-lo em temperatura ambiente ou em banho-maria, nunca fazer isso no micro-ondas.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Sexo com dor não é normal

Dores durante o sexo são um sinal de que há algo errado

Desconforto pode indicar desde doenças cervicais a distúrbios psicológicos

Por Minha Vida - Saúde, Guia da sexualidade feminina - "saúde da mulher" - Publicado em 20/01/2011

Infelizmente, nem sempre as relações sexuais são sinônimo de prazer. Para algumas mulheres a penetração, que deveria ser um ato gostoso partilhado pelo casal, é extremamente dolorida e desconfortável. E a dor varia de mulher para mulher, podendo ser de diversas intensidades e se manifestar até na região anal. Mas atenção: sentir dor durante o sexo é um forte indício de que há algum problema, seja físico ou psicológico.

A especialista em sexualidade do Setor de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Tereza Barroso, explica que o incômodo pode estar apenas relacionado a posições sexuais pouco confortáveis. Porém, também é sintoma de doenças vaginais provocadas por bactérias ou fungos. "Em alguns casos indica patologias vulvares e doenças cervicais, como mioma e endometriose", afirma.

De acordo com Barroso, as patologias que podem provocar dor durante a relação sexual são infecções na vagina e vulva, como a candidíase, tumores benignos e malignos, doenças do aparelho urinário, como as cistites, lesões dermatológicas causadas por doenças sexualmente transmissíveis e traumatismos. Nesses casos, a dor costuma desaparecer após o tratamento da doença que provoca o desconforto.

Segundo a especialista, outra razão para sentir dor ou ardência durante a penetração é a falta de lubrificação. Esse problema pode acontecer, entre outros motivos, porque não houve estimulação suficiente nas preliminares. Por isso é tão importante que os parceiros tenham liberdade para conversar sobre o assunto.

"Outra recomendação, nesses casos, é usar lubrificantes à base de água. Eles ajudam bastante e não prejudicam o preservativo", diz. Ela lembra ainda que essa lubrificação insuficiente é uma das características bastante prevalentes nas mulheres que entram na menopausa.

Por fim, a ginecologista ressalta que a mulher precisa conhecer intimamente sua anatomia. E essa é uma dica que vale para todas elas, não importa a idade. "Durante a masturbação ou a própria relação sexual, ela aprende como obter prazer e quais as posições mais gostosas, além de descobrir formas de transformar a penetração em um momento inesquecível", afirma.

Vaginismo
Mas, para algumas mulheres, a dor na relação sexual nada tem a ver com infecções ou patologias cervicais. Nesses casos mais raros, a dor é provocada por fatores psicológicos como o vaginismo. Trata-se de uma síndrome psicofisiológica que tem como característica fundamental a contração involuntária, recorrente ou persistente, dos músculos do períneo adjacentes à vagina. Isso acontece sempre que há tentativa de penetração.

"Por conta da dor, a mulher acaba evitando manter relações sexuais, o que não é natural. Em decorrência disso, muitos relacionamentos afetivos ficam fortemente abalados", esclarece.

De acordo com os especialistas, o vaginismo é um problema mais comum em mulheres jovens e naquelas que apresentam história de abuso ou traumas sexuais. Em algumas, o quadro chega a ser tão severo que impede inclusive a realização de exames ginecológicos. Para quem sofre desse distúrbio, o tratamento deve ser individualizado, dependendo das causas do problema. Por isso, a orientação geral é procurar primeiramente o ginecologista.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Faz bem alongar

Alongamento: seis dicas para fazer da forma correta

A atividade melhora a flexibilidade e ajuda a relaxar

Por Roberta Vilela - Yahoo Brasil, Minha Vida - "beleza e saúde"


Esta aula é milagrosa. O alongamento aquece a musculatura, evitando lesões, problemas ortopédicos e dores musculares. A aula tem como benefício secundário a melhora da mobilidade articular o que acaba favorecendo a flexibilidade corporal. De acordo com o fisiologista do esporte, Paulo Correia, não existe "receita" para o alongamento e sim, evolução. "Se a sua flexibilidade é ruim você deve praticá-lo todos os dias, incluindo sábados, domingos e feriados", ressalta o especialista.

Muitas vezes, durante a musculação, as pessoas não estão fazendo o movimento errado, mas, a flexibilidade ruim, por causa da falta de alongamento, atrapalha a execução da atividade. Por isso, se você quer relaxar e fazer seu treino render mais, seguem algumas dicas para executar o alongar corretamente.


1- Alongue antes da musculação ou do treino aeróbico
Muita gente aprendeu que o alongamento deve ser realizado após as atividades físicas, mas não precisa ser sempre assim. Se os exercícios físicos forem intensos, o melhor é descansar em seguida, deixando de lado, inclusive o alongamento. "Isso porque, a musculatura já foi estressada, ou seja, submetida a algum tipo de esforço", adverte o fisiologista Paulo Correia.

O alongamento antes da musculação ou dos exercícios aeróbicos é recomendado como forma de preparar o corpo para movimentos mais amplos e também funciona como aquecimento.

2- Comece a alongar antes de dormir
Um dos melhores momentos para fazer alongamento é minutos antes da hora de dormir. Os movimentos devem ser executados de forma passiva e tranquila. A execução dos movimentos para alongar é uma forma eficaz de repousar com o corpo mais relaxado e de ter um sono de maior qualidade.

3- Invista na aula de alongamento
Há tempos o alongamento é considerado uma modalidade e ganhou status de aula na academia. A aula usa exercícios que envolvem a mobilidade das articulações, aumentando a flexibilidade. Ela pode durar entre 30 minutos e uma hora. O fisiologista Paulo Correia ressalta que as técnicas para alongar variam muito, podendo ser movimentos em que você mantém a posição por cinco ou dez segundos ou movimentos em que você fica entre dez e 40 segundos mantendo a posição, depois retorna a posição inicial.

Ainda tem a técnica de insistência, que visa burlar o "fuso" muscular. É feito o alongamento forçando a posição até aumentar a flexibilidade e amplitude dos movimentos e também. Outra forma é a de rompimento dos blocos musculares, utilizada por bailarinos, em que você fica minutos (chegando até a horas!) numa posição de alongamento, fazendo uma insistência mais agressiva.

4- Respire direito e cuidado com a coluna enquanto alonga
A respiração é um fator importante para oxigenação do corpo enquanto você executa os movimentos. O ideal é expirar durante o movimento de alongamento, pois isso ajuda a relaxar. E como fica a coluna nessa atividade? O fisiologista do esporte Paulo Correia adverte apenas que a postura não pode ser desconfortável.

5- Comece pelos músculos primários!
Existe uma ordem que deve ser respeitada para atingir melhores resultados. Sempre comece pelos músculos primários (eles não têm esse nome à toa!), pois eles são os que participam mais intensamente da execução dos movimentos. Eles compreendem toda a musculatura superior das costas, peitoral, posterior das coxas e glúteos. Em seguida, movimente os músculos secundários, aqueles que auxiliam na movimentação, como bíceps e os músculos que envolvem os dedos e as mãos.

6- Não trabalhe a flexibilidade sem auxílio profissional
O primeiro erro de quem vai alongar é trabalhar a sua flexibilidade sem nem um tipo de avaliação profissional. Além disso, o acompanhamento de um profissional para ensinar e auxiliar a execução dos exercícios é primordial. Depois que você já souber o passo a passo, pode repetir os movimentos em casa.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Verão pede prevenção redobrada com a pele

População ainda não tem consciência dos riscos do excesso de exposição ao sol sem a devida proteção

Por Ana Paula Caggiano

Verão faz lembrar calor, praia, piscina e pele bronzeada. Mas todo cuidado é pouco quando se está exposto aos raios solares. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele está cada vez mais frequente, correspondendo a cerca de 25% de todos os tumores malignos já registrados no país.

A dermatologista e membro da Sociedade Internacional de Dermatologia (IACD), Denise Steiner, alerta para a necessidade de conscientização das pessoas. “A população ainda não tem consciência ao uso do protetor, embora os meios de comunicação tenham enfatizado muito isso. Isso está melhorando principalmente no que se refere ao cuidado com as crianças. Já os adultos – os mais jovens - não acreditam nos malefícios do sol e ainda querem ficar bronzeados”, afirma. E completa. "O grupo de risco são pessoas de peles, cabelos e olhos claros, e também cuja família já teve câncer de pele”.

O aposentado Vicente Bracco, 68, diz que permanece exposto ao sol durante boa parte do dia e não faz o uso do protetor solar. “Confesso que fico horas no sol e não passo o protetor. Não acredito muito nos riscos como dizem os médicos, até porque estou acostumado com o sol, mesmo que a minha pele seja muito clara e fique logo queimada ao ponto de arder. Minha esposa fala do protetor, mas não teria paciência de passar toda hora o produto”, conta.

O período mais apropriado para se expor ao sol, sempre usando o protetor solar, é entre às 8h e 11h da manhã e após as 15h. Isso porque entre 11h e 15h ocorre a incidência dos raios UVB, que deixam a pele vermelha, irritada e, com o tempo, predisposta ao câncer de pele. A dermatologista explica como o protetor solar deve ser usado. "Passe uma quantidade generosa na pele limpa, 30 minutos antes de se expor ao sol. Reaplique depois de 30 minutos e repita o procedimento a cada duas horas ou sempre que transpirar muito. Quanto à exposição prolongada, por exemplo, quem trabalha ao ar livre deve usar o filtro e reaplicá-lo nas áreas expostas a cada quatro horas”, orienta.

A jornalista Aline Taluana da Silva Rojas, 21, afirma ser cuidadosa com a saúde de sua pele e conta que aplica o protetor solar todos os dias antes de sair de casa. “Uso diariamente quando vou sair, pois minha pele é muito clara e extremamente sensível. Passo o protetor duas vezes ao dia e evito, ao máximo, o sol”, diz.


Riscos e cuidados com a pele

O filtro deve ser usado em todas as estações do ano e até nos dias nublados, pois também há incidência dos raios UVA e UVB. Contudo, é no verão que as pessoas abusam no sol para ficarem bronzeadas, podendo correr alguns riscos. “O bronzeamento sempre agride a pele mesmo que a pessoa vá aos poucos e use filtro solar. Quando ela está bronzeada é porque a pele já sofreu uma agressão além do que poderia suportar, e por isso, produz mais melanina. É preciso enfatizar que qualquer tipo de bronzeamento já é agressivo à pele”, afirma a dermatologista Denise Steiner.

A especialista conta ainda que a maneira certa de se bronzear é usar um filtro leve (nº30 gel, loção não oleosa e nem comedogênico). O produto deve ser bem distribuído e espalhado no corpo em camada generosa. O sol deve ser tomado aos poucos para que a pele não queime e descame antes de conseguir o bronzeado. É importante também fazer uma hidratação diária.

A jornalista Alessandra Marcondes Sabbag, 22, explica como faz para se proteger do sol. “Nunca tive problemas com bronzeador. Só uso um, de uma marca famosa e bem conhecida no mercado porque tenho mais confiança, assim não estraga minha pele. Mas sempre alterno entre o bronzeador e o protetor. Todos os dias, após o banho, passo o creme e, quando estou no litoral e volto da praia, não é diferente. Aplico o hidratante sobre os lugares mais queimados para refrescar”, diz.

Após a exposição ao sol, o ideal é que a pessoa passe um creme hidratante. Segundo a dermatologista, existem dois tipos de hidratantes: o hidratante oclusivo quando faz uma película para evitar que a água evapore da pele - caso do óleo de amêndoas. E o hidratante ativo que irá penetrar na pele e puxar a molécula de água para perto daquele local. Portanto, um creme adequado é sempre melhor que o óleo de amêndoas.

Em caso de irritação na pele, queimaduras e bolhas, por causa do excesso de sol, é essencial que consulte um médico, principalmente sobre as bolhas porque qualquer produto passado pode ser alergizante e ocasionar maiores prejuízos. De acordo com a médica, o câncer de pele provocado pelo sol se caracteriza por feridas que não cicatrizam, áreas que estão sempre vermelhas, descamando e parecendo inflamada.


Protetores mais indicados para cada tipo de pele

É importante verificar na embalagem se o protetor solar oferece proteção contra raios UVA e UVB e se tem aprovação da ANVISA. "Observar também se entre seus princípios ativos há antioxidantes, que ajudam a neutralizar a ação dos radicais livres que acumulam após exposição solar. Pessoas de pele oleosa ou com tendência a acne devem optar pelos produtos com veículo gel ou oil free. Para as peles mais secas os protetores podem ter o veículo mais gorduroso como loção e creme", explica a dermatologista Denise.

Confira a classificação para os tipos de pele, baseada na cor da cútis e na relação à exposição solar, do médico americano Thomaz B. Fitzpatrick. Pele tipo I e II (sempre queima, nunca bronzeia) e II (queima facilmente, bronzeia muito pouco) - devem usar FPS 30 no mínimo. Pele tipo III(queima moderadamente e bronzeia uniforme) – usar o FPS nº 20. Por fim, pele IV (queima minimamente e sempre bronzeia), V (raramente queima e bronzeia bastante, em um tom marrom escuro), VI (nunca queima, sempre bronzeia) – usar o FPS 15. Não é recomenda passar produtos na pele de crianças até o 6 meses de vida.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O mal do fumo é rápido

Fumar causa danos genéticos minutos após inalação, diz estudo


Cientistas dizem que resultados servem de alerta

Por BBC e BBC Brasil - 18 de janeiro de 2011




Um estudo realizado por cientistas americanos concluiu que a fumaça do cigarro começa a provocar danos genéticos minutos - e não anos - após chegar aos pulmões.

Os pesquisadores envolvidos no estudo de pequeno porte descreveram os resultados como um alerta para pessoas tentadas a começar a fumar.

A pesquisa é a primeira feita em humanos detalhando a forma como certas substâncias presentes no tabaco provocam danos ao DNA associados ao câncer e foi publicada na revista científica Chemical Research in Toxicology.

A publicação, cujos artigos são aprovados por cientistas, é uma entre 38 revistas publicadas pela American Chemical Society.

Danos ao DNA

O cientista Stephen S. Hecht e sua equipe comentam no artigo que o câncer de pulmão mata três mil pessoas por dia, a grande maioria delas, em consequência do fumo.

O fumo também está associado a pelo menos 18 outros tipos de câncer.

Há evidências de que substâncias nocivas presentes na fumaça do cigarro, chamadas hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (ou HPAs), seriam responsáveis pelo câncer de pulmão.

Até hoje, no entanto, os cientistas não tinham informações sobre a forma específica como os HPAs presentes na fumaça do cigarro danificavam o DNA humano.

Como parte do estudo, financiado pelo Instituto Nacional do Câncer, os cientistas adicionaram um HPA específico, o fenantreno, a cigarros, e depois monitoraram o progresso da substância nos organismos de 12 voluntários que fumaram os cigarros.

Substâncias tóxicas

Os cientistas dizem ter verificado que o fenantreno rapidamente formou substâncias tóxicas no sangue dos voluntários, provocando mutações que podem causar câncer.

Os fumantes desenvolveram níveis máximos da substância em um intervalo de tempo que surpreendeu os próprios pesquisadores: entre 15 e 30 minutos após os voluntários terminarem de fumar.

Os pesquisadores disseram que o efeito foi tão rápido que foi equivalente a injetar a substância diretamente na corrente sanguínea.

'Este estudo é único', escreveu Hecht, um renomado especialista em substâncias causadoras do câncer encontradas na fumaça do cigarro e no tabaco sem fumaça.

'Ele é o primeiro a investigar o metabolismo humano de um HPA adquirido por meio de inalação de fumaça de cigarro, sem interferência de outras fontes de exposição como a poluição do ar ou a dieta.

'Os resultados relatados aqui devem servir como um aviso aos que consideram começar a fumar.'
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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Mulheres também sofrem com a calvície

A queda excessiva dos fios acontece após a menopausa e pode ser genética

Por Ana Paula Caggiano

O cabelo tem uma grande importância no visual de qualquer pessoa, principalmente para o público feminino que o considera símbolo de beleza. A queda excessiva dos fios capilares pode ser o sintoma da calvície (alopécia). O fenômeno é muito comum entre os homens, mas as mulheres também podem ter esse tipo de problema.

Segundo a dermatologista Tânia Pimentel, a calvície feminina ocorre após a menopausa, entre os 55 e 60 anos, e tende a se agravar com o tempo, se não controlada. Além disso, existem vários fatores que contribuem para a queda dos cabelos. “Não é uma doença, e sim, um sintoma, e pode ser causado por doenças infecciosas, anemia, desnutrição, distúrbios hormonais (ovarianos e tireoideanos), doenças do couro cabeludo como psoríase, lupus, causas traumáticas (queimaduras e escalpos), uso de produtos químicos (particularmente, os alisantes). Existe também a alopécia de causa especificamente emocional chamada de Alopécia Areata, conhecida como Pelada, que se caracteriza por áreas do couro cabeludo (ou outra região pilosa) totalmente lisas, sem nenhum cabelo ou pelo”, explica.

Quando é genético, Alopécia Androgenética, de caráter hereditário, é associada à ação do hormônio da testosterona, conhecido como hormônio masculino, e as mulheres também produzem a testosterona, porém, em menor quantidade. Se houver herança genética, elas podem ter uma diminuição do volume dos cabelos, principalmente na região frontal, mas isso normalmente ocorre após a menopausa, quando a mulher diminui a produção do estrogênio ou hormônio feminino. A calvície feminina acontece tardiamente e tem uma distribuição mais difusa, com predominância na região frontal. Elas, dificilmente, ficam "carecas" como eles.

“Há 10 anos que sofro com esse problema. Achei que fosse coisa da idade, até que começou a cair gradativamente. Fiquei preocupada e resolvi procurar um dermatologista para saber do que se tratava. Minha calvície é genética, mas a alimentação e o estresse também colaboraram para a situação piorar. Só depois passei a fazer o tratamento e manter uma alimentação saudável. Hoje em dia, a calvície é menos visível”, diz a professora Marlene da Silva Oliveira, 62, que teve depressão e já evitou sair de casa por vergonha do sintoma, mas que agora está bem e usa faixa no cabelo para disfarçar.

A vendedora Maria Júlia Alves, 53, faz tratamento contra a calvície há 5 anos. “Fiquei bem triste com isso, pois nunca imaginei que a queda constante fosse ser calvície. Às vezes uso uma peruca que é igual ao meu cabelo, da mesma cor e tamanho, mas tenho usado mais lenços”, afirma.


Tratamentos que evitam a queda dos fios

De acordo com a especialista Tânia, perdemos em média cem fios diariamente para que haja "troca" dos cabelos, sendo um fato biológico. O que deve ser considerado é a diminuição do volume (alopécia androgenética) e não a contagem dos fios que caem. “A mulher percebe que os cabelos estão perdendo o volume, quando estão menos jeitosos para pentear, com áreas de rarefação, principalmente nas regiões frontais, nos locais de redemoinhos, nos partidos naturais dos cabelos”.

Alguns tratamentos podem chegar a ser 100% eficazes, para casos de distúrbio orgânico, como a anemia, por exemplo. “Há situações de fundo emocional em que pode haver repilação, até mesmo sem tratamento. Porém, há casos em que não há reversão, como a queimadura e algumas doenças inflamatórias cicatriciais de couro cabeludo. Se for genética, a calvície pode ser tratada com a reposição do estrogênio sistêmico. São sempre úteis também o Minoxidil, uma substância vasodilatadora que melhora a irrigação sanguínea dos folículos; produtos tópicos que ativem a circulação para os folículos; vitaminas e minerais antioxidantes por via oral, sendo o Zinco particularmente importante. Já a Finasterida é utilizada com muito êxito na calvície masculina, mas não é recomendada para mulheres”, analisa a dermatologista.


Algumas dicas:

Evite pentear os cabelos molhados, fazer escovas com secador e usar muita química, como os descolorantes e alisantes. Se os cabelos são ressecados, a lavagem diária pode ressecá-los ainda mais;
A chapinha agride mais os fios, mas pode-se usar um bom produto termoprotetor;
Para reparar esse dano da queda excessiva, bons tratamentos de hidratação e indicações de nutracêuticos orais indicados pelo dermatologista ajudam;
O ideal é manter os fios e o couro cabeludo bem limpos, lavando-os, pelo menos, três vezes por semana. Secar com secador em temperatura morna e média distância, sem escova. Cabelos pouco lavados têm menos saúde e caem mais que cabelos limpos;
Ter uma alimentação saudável e equilibrada, com nutrientes principais para os cabelos, como o ferro e as as proteínas, também ajuda.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Luta Contra a AIDS

Por Ana Paula Caggiano

Hoje (01/12) é o Dia Mundial da Luta Contra a AIDS, doença que matou no ano passado cerca de dois milhões de pessoas no planeta, e que infelizmente ainda continua fazendo mais vítimas de todas as idades, nacionalidades, crenças ou seja qual for a sexualidade.

Segundo pesquisa do Ministério da Saúde divulgada nesta quarta-feira,que casos de AIDS entre os jovens deve ser de um aumento de 0,09% para 0,12%. O estudo revelou também que houve uma queda de 44,4% na incidência de casos de AIDS em crianças menores de 5 anos, entre 1999 e 2009.

No Brasil, de 2008 para 2009, a quantidade de casos novos era de 37.465 para 38.538. Já a taxa de incidência, de 19,8 casos para cada 100 mil habitantes, em 2008, foi à 20,1 casos no ano passado. Além disso, o Ministério da Saúde estima que há 630 mil pessoas infectadas com o em todo o país. Desse total, cerca de 230 mil ainda não sabem que são soropositivas.

O vírus do HIV é transmitida através de relações sexuais sem proteção, transfusão de sangue, compartilhar seringas ou objetos cortantes que possuam resíduos de sangue e quando a mulher é portadora pode durante a gestação ou amamentação passar para o filho a doença.

A AIDS ou HIV contamina o sangue e pode demorar anos para se manifestar isso porque ainda é controlado pelo sistema imunológico, que ao ser atacado pelo vírus de forma mais intensa, surgi os primeiros sintomas, como a febre alta, diarréia constante, crescimento dos gânglios linfáticos, perda de peso e erupções na pele. Quando fica pior a resistência começa a aparecer várias doenças oportunistas que são: pneumonia, alguns tipos de câncer, problemas neurológicos, perda de memória, dificuldades de coordenação motora e sarcoma de Kaposi (tipo de câncer que causa lesões na pele, intestino e estômago).

A melhor forma de prevenção está no preservativo, que apenas não serve só para evitar uma gravidez indesejada, e sim, contribui a preservar a sua saúde e de seu parceiro ou parceira. Não tem desculpa! Pois há camisinhas masculinas e femininas.

A medicina não encontrou por enquanto a cura, mas já avançou nos tratamentos, como medicamentos ou chamados coquetéis que controlam o vírus no corpo, mas com alguns efeitos colaterais no organismo.

domingo, 7 de novembro de 2010

Papanicolau é a melhor forma de prevenir o câncer

Exame feito anualmente ajuda a diminuir as chances de desenvolver infecções que levam ao câncer uterino

Por Ana Paula Caggiano

O exame ginecológico, o Papanicolau, é uma forma de prevenção da saúde feminina, capaz de diagnosticar precocemente infecções e doenças, como o câncer do colo de útero, também chamado de cervical, causadas pelo HPV (do inglês human papiloma vírus), que chega a matar 230 mil mulheres, por ano, no mundo, perdendo apenas para o câncer de mama, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

“O exame consiste na coleta e observação de células do colo uterino e da parede vaginal com objetivo de detectar alterações, sendo realizado através da colocação do espéculo com visualização do colo uterino e coleta das células com espátula e escova. O procedimento pode ser um pouco desconfortável e algumas mulheres referem cólica leve, mas a maioria das pacientes não tem queixas”, explica a ginecologista e obstetra Carolina Corsini.

A engenheira civil, Daisy Marcondes, 56, descobriu em um exame de rotina que estava com algumas infecções. “Eram infecções pequenas, que logo após diagnosticadas foram tratadas com pomadas específicas recomendadas pelo meu ginecologista e hoje está tudo bem comigo. O papanicolau é essencial, pois qualquer coisa errada que exista vai ser acusado neste exame”, alerta.

O Papanicolau é indicado para mulheres com a vida sexual ativa sendo realizado uma vez ao ano, exceto em casos em que o resultado apresenta alteração, devendo ser feita uma investigação do quadro e repetição precoce da coleta. “Deve ser iniciada dois anos após o início da vida sexual ou aos 20 anos de idade, desde que a menina já tenha relação sexual. O exame não é indicado para mulheres que nunca tiveram atividade sexual. Mas caso seja necessário fazer o exame em uma mulher virgem, existe um espéculo de tamanho reduzido apropriado para este tipo de caso”, afirma a médica.

“Comecei a fazer o exame aos 23 anos, mas eu já frequentava a ginecologista desde a minha adolescência, porque é importante se cuidar, tanto que faço uma vez por ano o papanicolau e nunca tive problema”, conta a professora Ieda Santos, 35.


Deixe a vergonha e o medo de lado. Cuide-se!

Fazer periodicamente o exame pode reduzir de 80 a 90% dos casos de câncer de colo do útero em populações onde o Papanicolau é realizado adequadamente. Mas, algumas mulheres resistem em não fazê-lo por causa da vergonha ou por medo de sentirem dor. “Muitas mulheres têm medo de fazer o exame por acharem que ele é dolorido, enquanto outras não têm noção da importância dele na prevenção do câncer do colo uterino. Há ainda aquelas que não fazem porque têm medo de descobrir alguma doença”, explica a médica.

Há mulheres também que estão mesmo preocupadas é com o bem estar e não ficam acanhadas, pois o que importa é a competência profissional. “Não tenho vergonha, porque estamos com profissionais cuidando de algo muito importante, que é a nossa saúde, e ela vem em primeiro lugar. Eu não vejo o médico como um homem ou mulher, e sim, como um ser científico que está me ajudando”, conta a engenheira.

Segundo Corsini, todas as mulheres, sexualmente ativas, estão sujeitas à infecção pelo vírus HPV, já que é uma infecção bastante comum. No entanto, ela é transitória na maioria das vezes. Apenas as mulheres que apresentarem persistência da infecção pelo HPV (10% do total) têm risco de desenvolver câncer de colo uterino. Ainda assim, este risco é extremamente baixo, principalmente para aquelas que fazem o exame regularmente e têm, portanto, chance de diagnosticar a infecção logo no início. O Papanicolau pode apresentar falhas, mas a realização anual é a melhor arma que a mulher tem contra o câncer cervical.

“Antes da consulta, é necessário evitar relações sexuais, uso de cremes e duchas vaginais por 48 horas antes da coleta. A higienização ideal é que a mulher faça uso de sabonete íntimo diariamente no banho e faça uma limpeza da região genital com ducha ou bidê após evacuação quando possível”, conclui a ginecologista.

domingo, 24 de outubro de 2010

Maquiagem com validade vencida causa danos à pele

Mulheres que fazem uso desses cosméticos poderão ter alergias e infecção bacteriana

Por Ana Paula Caggiano

A maquiagem seja qual for o tipo não sai da bolsa das mulheres que adoram estar sempre belas e esconder as imperfeições, tanto que pintar o rosto é uma forma muito antiga usada pelos faraós no império egípcio, principalmente na região dos olhos que era muito valorizada. Atualmente existe uma variedade de desses produtos no mercado e como qualquer outro cosmético tem uma data de validade e nem sempre a consumidora verifica.

A mulher tem que estar atenta à validade e observar a textura, a cor e o cheiro, pois quando acontece uma irritabilidade na pele ou na área dos olhos, só aparece depois de tempos de uso. “Durante um mês estava usando um rímel à prova d’água e logo causou uma irritação na região dos meus olhos, porque somente após começar a aplicá-lo senti os sintomas, então desconfiei e vi o prazo de validade que estava vencido”, diz a professora Margarete Rosa da Silva, 53 anos.

A professora ficou três dias sem passar o produto e seus olhos já não estavam mais vermelhos e logo suspendeu de vez o uso. O mesmo aconteceu com a estudante de gastronomia, Tamiris Martins, 20 anos, que ao usar um lápis de olho teve alergia. “Fazia tempo que não pegava naquele lápis e depois de umas semanas percebi que meu olho sempre coçava. Evitei qualquer maquiagem na área dos olhos por um tempo e não tive mais a alergia. Fiquei sabendo do que se tratava quando uma amiga disse se eu reparei na data de validade e ao conferir no tal lápis descobri que estava vencido há dois anos”, conta.

Segundo a dermatologista, Luciana Godoi, os principais problemas causados pela maquiagem com validade vencida são as alergias (dermatite de contato) as alergias (dermatite de contato) e a infecção na pele por contaminação bacteriana do produto e que há tratamento. “No caso da dermatite, deve-se suspender o uso da substância que desencadeou alergia imediatamente, e procurar um dermatologista para que seja prescrito uma medicação anti-inflamatória. Já na infecção será prescrito um medicamento antibiótico que dependendo da situação poderá ser para uso local ou para ser tomado pela boca”, afirma.

De acordo com a dermatologista a dermatite de contato atinge mulheres na faixa etária dos 20 aos 40 anos de idade e ressalta ainda que compartilhar a maquiagem pode trazer outros riscos à pele. “Compartilhar o cosmético pode levar a transmissão de algumas doenças, como herpes simples e a conjuntivite”.

Maquiagem e cuidados com a pele

Existem maneiras adequadas de conservar a maquiagem, cremes e perfumes, como também higienizar os pincéis, de boca, de olho e da pele. “A maquiagem deverá ser armazenada em local seco e fresco, longe da luz direta do sol. Os pincéis devem ser lavados com água morna e sabão neutro semanalmente ou quinzenalmente dependendo da frequencia do uso. Após a lavagem deixar secar bem”, diz Luciana.

De acordo com a dermatologista, retirar a maquiagem antes de dormir é importante, pois se pessoa não limpar haverá um entupimento dos poros podendo ocorrer um aumento da oleosidade e o surgimento de cravos e espinhas. Além disso, pode avançar na produção de radicais livres que proporcionar um envelhecimento precoce da pele.

O ideal é usar um cosmético que já contenha filtro solar. A pele fica mais protegida e evita danos que o sol provoca ao longo prazo, como as manchas e o envelhecimento. Mas também é essencial antes de comprar qualquer maquiagem fazer uma pesquisa ou consultar um especialista. “É importante que a mulher se informe a respeito e verifique, por exemplo, informações de reclamações na internet. Se ainda houver dúvida, consulte um dermatologista para orientá-la ao produto mais adequado ao tipo de pele”, explica a doutora.

“Eu aprendi a lição e hoje em dia só uso pinturas de marcas confiáveis, observo bem a validade antes de levar para casa e também dos que já possuo. Tenho muita preocupação com isso depois do probleminha que tive e se percebo que algum deles está com a data vencida jogo no lixo”, conclui Margarete Rosa.

domingo, 17 de outubro de 2010

Idosas em busca de qualidade de vida

Na terceira idade elas procuram se cuidar mais, juntado atividade física e dieta saudável

Por Ana Paula Caggiano

A qualidade de vida está relacionada ao bem estar do indivíduo, já a atividade física com uma alimentação saudável. Juntas, são formas fundamentais para obter saúde e retardar o envelhecimento depois dos 60 anos de idade. Mulheres a partir dessa faixa etária vêm se prevenindo não só por causa do surgimento de doenças crônicas, dentre elas, osteoporose, hipertensão, diabetes, obesidade, câncer, mas por sofrerem mais fraturas do que o homem devido às quedas.

Segundo uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), de 2007, o país possui quase 2 milhões de pessoas na terceira idade e a maioria são mulheres, cuja expectativa de vida aumentou.

Tal expectativa, fez com que essas mulheres começassem a praticar exercícios, o que não há restrição desde que tenha um acompanhamento de um profissional. “Todas as atividades podem ser feitas por uma pessoa idosa. O que deve ser levado em consideração é a fragilidade do indivíduo e o exercício tem que ser praticado todos os dias, mas o que vai determinar isso é o nível de aptidão de cada pessoa, porque se for sedentária tem que começar aos poucos, avançando a intensidade da atividade”, diz o professor de educação física, Raul Sales que também trabalha com recreação para idosos.

De acordo com Sales, deve-se antes de tudo ir ao médico para avaliar a condição física. “Primeiramente procurar um médico e fazer uma bateria de exames para saber se tem hipertensão, arritmia cardíaca ou diabetes. Agora se a pessoa idosa já tem alguma doença como a osteoporose ou a artrose que é comum nessa idade, existe para cada uma dessas doenças uma atividade específica”, explica. O professor também comentou a importância na execução correta do exercícios, já que um erro pode ocasionar lesões no osso ou no músculo. “A segurança é fundamental na terceira idade, pois não pode ter risco de queda. É importante também ficar monitorando a frequencia cardíaca, que não pode aumentar”, salienta o professor.

Para a aposentada de 82 anos, Zilar Santos Banheza, que frequenta o Programa de Prevenção de Queda, no Hospital Universitário da USP e faz o Tai Chi Chuan, arte marcial chinesa, a prática a faz se sentir bem e mais forte. “Desde que comecei a ser orientada pelo Programa e com os movimentos da arte marcial estou conseguindo ter mais equilíbrio sobre meu corpo e cair é mais difícil”, diz.

Quem também comemora a prática dos exercícios é a dona de casa Maria Benedita Domingues, 64 anos. Para ela a caminhada lhe proporciona ânimo e contribui para saúde. “Desde os meus 58 anos faço caminhada de aproximadamente uma hora por dia no período da manhã, porque ajuda a diminuir as minhas dores nas pernas, a manter o meu colesterol baixo e a minha pressão sempre normal. Através disso tenho mais disposição para sair e para os afazeres domésticos.”


Alimentos que colaboram para alcançar a qualidade de vida

As mudanças básicas para que não haja riscos na saúde começam em parar de fumar e na diminuição do consumo de álcool, sal e açúcar. Nutricionistas recomendam que a junção de exercícios físicos com uma dieta balanceada seja seguida, já que ajuda a melhorar a rotina do idoso. "Com o envelhecimento, há um aumento porcentual da gordura corporal e a diminuição da massa magra muscular. A atividade física reduz essa modificação, mas para isso é essencial que o idoso alimente-se de boa fonte de proteína, além do carboidrato antes e depois dos exercícios para preservar a massa magra", explica a nutricionista Fernanda Borges.

O indivíduo que já chegou à terceira idade deve beber bastante água, pois se desidratam facilmente. Optar pelo consumo de fibras diariamente, também é essencial para contribuir para o bom funcionamento do intestino, mas sem excesso para não ter concorrência com os outros nutrientes importantes que são ingeridos durante o dia. A maçã, a uva, a castanha do Pará, o tomate, o alho, o azeite de oliva, a soja, a semente de linhaça, a aveia e o iogurte contribuem para a longevidade, além de eliminar os radicais livres e ajudar a prevenir as doenças cardiovasculares.

“Procuro comer alimentos saudáveis. No meu prato você pode encontrar um pouco de arroz, feijão, verduras e legumes, um bife ou um filé de frango grelhado e uma colher de chá de semente de linhaça. Também costumo ingerir alimentos com cálcio, como o leite, por exemplo, porque tenho osteoporose, e frutas como maçã e banana que sempre estão no meu cardápio”, conclui a dona de casa, Maria Benedita.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Dançar faz bem para o corpo e a mente

Por Ana Paula Caggiano



A dança pode ser uma opção para quem quer ter ou manter a saúde e o corpo em forma, sem precisar praticar exercícios pesados, como por exemplo, a corrida. A dança é considerada um esporte também, pois proporciona flexibilidade e perda de peso, melhora o condicionamento aeróbio e a postura, aprimora a coordenação motora, desenvolve a musculatura e previne algumas doenças, como a cardiorrespiratória, a má circulação, o estresse e o cansaço.

Professora de dança há seis anos, Ana Claudia Mendes, que leciona para crianças e até à terceira idade, diz que praticar a dança tem variação no tempo de treino. “Depende do nível técnico de cada pessoa. Aulas de Baby Class (4/5 anos) e para idosos têm em média um trabalho de duas vezes por semana com duração de 50 minutos. Já as mais avançadas, como o balé e até mesmo profissionais, exigem estudo entre teoria e prática de até 8 horas por dia.”

Segundo Ana Claudia, que dá aula de balé clássico, jazz, sapateado, street dance e vários outros estilos, o ritmo mais procurado é a dança contemporânea. “Atualmente no Brasil existe uma grande procura pela dança contemporânea, talvez pelo biótipo dos bailarinos brasileiros e também pela quantidade de companhias profissionais remuneradas de dança nesse segmento”, explica.

A dança não beneficia só o corpo, mas também a mente, porque ajuda na socialização e nos relacionamentos amorosos, e como forma terapêutica em pessoas que sofrem de timidez, solidão e depressão, pois como qualquer outro exercício, produz o aumento do nível de serotonina no corpo, responsável pela sensação de bem-estar. “Tenho amigos que conheci na escola de dança. Você começa a sair mais, encontrar pessoas novas e a desligar-se de preconceitos que nem sabia que tinha”, diz a estudante de publicidade Fabíola Castro, que faz aula de gafieira há três anos.

Dançar não é apenas uma diversão, mas também uma arte que proporciona qualidade de vida para os praticantes, principalmente quando está associada com a música, pois ajuda mais ainda a relaxar, a equilibrar e impulsionar o corpo a se movimentar. Quem pratica garante querer sempre aprender outros estilos. “Já dancei vários outros ritmos, mas tenho vontade de fazer salsa e dança de salão americana”, conclui Fabíola.