Além de evitar a gravidez, a pílula pode trazer benefícios e efeitos colaterais
Por Ana Paula Caggiano
Comercializada no início da década de 60, nos Estados Unidos, a pílula anticoncepcional foi adotada pelas mulheres como forma de independência do próprio corpo, separando maternidade do sexo. Segundo um estudo americano do Instituto Guttmacher, organização de saúde sexual, 80 milhões de mulheres no mundo fazem o uso da pílula. A pesquisa também aponta que as brasileiras usam o contraceptivo oral por um período maior - entre dois e cinco anos.
Atualmente, existem diversos tipos de contraceptivos que podem ser indicados depois de uma consulta detalhada com o ginecologista. “Faz dez meses que comecei a usar a pílula porque tinha muita cólica, dores nas costas e pernas, e por ficar de sete a nove dias menstruada. Com o anticoncepcional sabia que poderia diminuir tudo isso. Então, primeiro fui em uma ginecologista que me indicou tal contraceptivo oral”, conta a jornalista Uirá Benheza, 21.
A função da pílula anticoncepcional é impedir que o ovário libere o óvulo em cada ciclo menstrual, porém ela é usada também como regulador menstrual, para diminuir o fluxo menstrual, em alguns casos tratar as cólicas intensas, diminuir a TPM (Tensão Pré-Menstrual) e a quantidade de acne (espinhas) com alguns anticoncepcionais específicos.
De acordo com a ginecologista Tânia Schupp Machado, o uso correto desse medicamento é diário. “As pílulas anticoncepcionais devem ser tomadas todos os dias e sempre no mesmo horário. Existem compostos de 21 comprimidos e com pausa de sete dias, outros com 24 comprimidos e pausa de quatro dias, e outros ainda sem pausa, isto é, com 28 comprimidos. Se a paciente esquece de ingerir um comprimido, ela tem que tomar assim que lembrar, mesmo que seja junto com o comprimido do dia certo”. E completa: “ O uso incorreto da pílula pode levar a uma gravidez ou a irregularidade menstrual”, diz.
A especialista explica quando a pílula começa a fazer o efeito no organismo. “Quando a paciente vai iniciar pela primeira vez a pílula anticoncepcional, deve tomar o primeiro comprimido no 1° dia da menstruação, sendo assim, já funciona desde o início. Contudo, se ela tomar o primeiro comprimido no 5° dia do ciclo menstrual, ela tem que esperar o primeiro mês inteiro para ter o efeito anticoncepcional”.
Contraceptivos funcionam, mas não são 100% seguros
Segundo a ginecologista Tânia, a pílula anticoncepcional e a pílula do dia seguinte são distintas, pois o hormônio que compõe o comprimido é diferente e a concentração do hormônio na pílula do dia seguinte é muito maior. Além disso, o uso da pílula pode trazer alguns efeitos colaterais como, por exemplo, náuseas e dores de cabeça. Além de ser contraindicado para as pacientes com antecedente de trombose e fumantes acima dos 40 anos de idade.
A agente de marketing, Juliana Tais da Fonseca, 23, faz o uso do contraceptivo injetável há quase três anos. Ela conta que o medicamento ajudou a diminuir o fluxo menstrual e as cólicas. “Uso o injetável e nunca busquei outro tipo. Tive efeitos colaterais apenas nos três primeiros meses que é a fase de adaptação, como inchaço e dor nas mamas. Prefiro desse tipo, pois acho mais seguro para evitar uma gravidez e só tenho que tomar uma vez ao mês sempre no mesmo dia de cada mês. Também me ajudou bastante com o fluxo imenso e amenizar a cólica”, afirma.
A médica diferencia os métodos de utilização da pílula. “Todas as vias de administração do anticoncepcional funcionam. Existe a via oral, injetável, via vaginal e adesivos intradérmicos. Todos os métodos funcionam, mas o que varia é o componente hormonal e a dosagem do hormônio”, explica. Porém alerta que o anticoncepcional não é 100% seguro. “Nenhum método anticoncepcional é 100% seguro, mesmo a laqueadura tubária não é. Nós orientamos que são 98% de segurança”, pontua.
Por Ana Paula Caggiano
Comercializada no início da década de 60, nos Estados Unidos, a pílula anticoncepcional foi adotada pelas mulheres como forma de independência do próprio corpo, separando maternidade do sexo. Segundo um estudo americano do Instituto Guttmacher, organização de saúde sexual, 80 milhões de mulheres no mundo fazem o uso da pílula. A pesquisa também aponta que as brasileiras usam o contraceptivo oral por um período maior - entre dois e cinco anos.
Atualmente, existem diversos tipos de contraceptivos que podem ser indicados depois de uma consulta detalhada com o ginecologista. “Faz dez meses que comecei a usar a pílula porque tinha muita cólica, dores nas costas e pernas, e por ficar de sete a nove dias menstruada. Com o anticoncepcional sabia que poderia diminuir tudo isso. Então, primeiro fui em uma ginecologista que me indicou tal contraceptivo oral”, conta a jornalista Uirá Benheza, 21.
A função da pílula anticoncepcional é impedir que o ovário libere o óvulo em cada ciclo menstrual, porém ela é usada também como regulador menstrual, para diminuir o fluxo menstrual, em alguns casos tratar as cólicas intensas, diminuir a TPM (Tensão Pré-Menstrual) e a quantidade de acne (espinhas) com alguns anticoncepcionais específicos.
De acordo com a ginecologista Tânia Schupp Machado, o uso correto desse medicamento é diário. “As pílulas anticoncepcionais devem ser tomadas todos os dias e sempre no mesmo horário. Existem compostos de 21 comprimidos e com pausa de sete dias, outros com 24 comprimidos e pausa de quatro dias, e outros ainda sem pausa, isto é, com 28 comprimidos. Se a paciente esquece de ingerir um comprimido, ela tem que tomar assim que lembrar, mesmo que seja junto com o comprimido do dia certo”. E completa: “ O uso incorreto da pílula pode levar a uma gravidez ou a irregularidade menstrual”, diz.
A especialista explica quando a pílula começa a fazer o efeito no organismo. “Quando a paciente vai iniciar pela primeira vez a pílula anticoncepcional, deve tomar o primeiro comprimido no 1° dia da menstruação, sendo assim, já funciona desde o início. Contudo, se ela tomar o primeiro comprimido no 5° dia do ciclo menstrual, ela tem que esperar o primeiro mês inteiro para ter o efeito anticoncepcional”.
Contraceptivos funcionam, mas não são 100% seguros
Segundo a ginecologista Tânia, a pílula anticoncepcional e a pílula do dia seguinte são distintas, pois o hormônio que compõe o comprimido é diferente e a concentração do hormônio na pílula do dia seguinte é muito maior. Além disso, o uso da pílula pode trazer alguns efeitos colaterais como, por exemplo, náuseas e dores de cabeça. Além de ser contraindicado para as pacientes com antecedente de trombose e fumantes acima dos 40 anos de idade.
A agente de marketing, Juliana Tais da Fonseca, 23, faz o uso do contraceptivo injetável há quase três anos. Ela conta que o medicamento ajudou a diminuir o fluxo menstrual e as cólicas. “Uso o injetável e nunca busquei outro tipo. Tive efeitos colaterais apenas nos três primeiros meses que é a fase de adaptação, como inchaço e dor nas mamas. Prefiro desse tipo, pois acho mais seguro para evitar uma gravidez e só tenho que tomar uma vez ao mês sempre no mesmo dia de cada mês. Também me ajudou bastante com o fluxo imenso e amenizar a cólica”, afirma.
A médica diferencia os métodos de utilização da pílula. “Todas as vias de administração do anticoncepcional funcionam. Existe a via oral, injetável, via vaginal e adesivos intradérmicos. Todos os métodos funcionam, mas o que varia é o componente hormonal e a dosagem do hormônio”, explica. Porém alerta que o anticoncepcional não é 100% seguro. “Nenhum método anticoncepcional é 100% seguro, mesmo a laqueadura tubária não é. Nós orientamos que são 98% de segurança”, pontua.
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