A queda excessiva dos fios acontece após a menopausa e pode ser genética
Por Ana Paula Caggiano
O cabelo tem uma grande importância no visual de qualquer pessoa, principalmente para o público feminino que o considera símbolo de beleza. A queda excessiva dos fios capilares pode ser o sintoma da calvície (alopécia). O fenômeno é muito comum entre os homens, mas as mulheres também podem ter esse tipo de problema.
Por Ana Paula Caggiano
O cabelo tem uma grande importância no visual de qualquer pessoa, principalmente para o público feminino que o considera símbolo de beleza. A queda excessiva dos fios capilares pode ser o sintoma da calvície (alopécia). O fenômeno é muito comum entre os homens, mas as mulheres também podem ter esse tipo de problema.
Segundo a dermatologista Tânia Pimentel, a calvície feminina ocorre após a menopausa, entre os 55 e 60 anos, e tende a se agravar com o tempo, se não controlada. Além disso, existem vários fatores que contribuem para a queda dos cabelos. “Não é uma doença, e sim, um sintoma, e pode ser causado por doenças infecciosas, anemia, desnutrição, distúrbios hormonais (ovarianos e tireoideanos), doenças do couro cabeludo como psoríase, lupus, causas traumáticas (queimaduras e escalpos), uso de produtos químicos (particularmente, os alisantes). Existe também a alopécia de causa especificamente emocional chamada de Alopécia Areata, conhecida como Pelada, que se caracteriza por áreas do couro cabeludo (ou outra região pilosa) totalmente lisas, sem nenhum cabelo ou pelo”, explica.
Quando é genético, Alopécia Androgenética, de caráter hereditário, é associada à ação do hormônio da testosterona, conhecido como hormônio masculino, e as mulheres também produzem a testosterona, porém, em menor quantidade. Se houver herança genética, elas podem ter uma diminuição do volume dos cabelos, principalmente na região frontal, mas isso normalmente ocorre após a menopausa, quando a mulher diminui a produção do estrogênio ou hormônio feminino. A calvície feminina acontece tardiamente e tem uma distribuição mais difusa, com predominância na região frontal. Elas, dificilmente, ficam "carecas" como eles.
“Há 10 anos que sofro com esse problema. Achei que fosse coisa da idade, até que começou a cair gradativamente. Fiquei preocupada e resolvi procurar um dermatologista para saber do que se tratava. Minha calvície é genética, mas a alimentação e o estresse também colaboraram para a situação piorar. Só depois passei a fazer o tratamento e manter uma alimentação saudável. Hoje em dia, a calvície é menos visível”, diz a professora Marlene da Silva Oliveira, 62, que teve depressão e já evitou sair de casa por vergonha do sintoma, mas que agora está bem e usa faixa no cabelo para disfarçar.
A vendedora Maria Júlia Alves, 53, faz tratamento contra a calvície há 5 anos. “Fiquei bem triste com isso, pois nunca imaginei que a queda constante fosse ser calvície. Às vezes uso uma peruca que é igual ao meu cabelo, da mesma cor e tamanho, mas tenho usado mais lenços”, afirma.
Tratamentos que evitam a queda dos fios
De acordo com a especialista Tânia, perdemos em média cem fios diariamente para que haja "troca" dos cabelos, sendo um fato biológico. O que deve ser considerado é a diminuição do volume (alopécia androgenética) e não a contagem dos fios que caem. “A mulher percebe que os cabelos estão perdendo o volume, quando estão menos jeitosos para pentear, com áreas de rarefação, principalmente nas regiões frontais, nos locais de redemoinhos, nos partidos naturais dos cabelos”.
Alguns tratamentos podem chegar a ser 100% eficazes, para casos de distúrbio orgânico, como a anemia, por exemplo. “Há situações de fundo emocional em que pode haver repilação, até mesmo sem tratamento. Porém, há casos em que não há reversão, como a queimadura e algumas doenças inflamatórias cicatriciais de couro cabeludo. Se for genética, a calvície pode ser tratada com a reposição do estrogênio sistêmico. São sempre úteis também o Minoxidil, uma substância vasodilatadora que melhora a irrigação sanguínea dos folículos; produtos tópicos que ativem a circulação para os folículos; vitaminas e minerais antioxidantes por via oral, sendo o Zinco particularmente importante. Já a Finasterida é utilizada com muito êxito na calvície masculina, mas não é recomendada para mulheres”, analisa a dermatologista.
Algumas dicas:
Evite pentear os cabelos molhados, fazer escovas com secador e usar muita química, como os descolorantes e alisantes. Se os cabelos são ressecados, a lavagem diária pode ressecá-los ainda mais;
A chapinha agride mais os fios, mas pode-se usar um bom produto termoprotetor;
Para reparar esse dano da queda excessiva, bons tratamentos de hidratação e indicações de nutracêuticos orais indicados pelo dermatologista ajudam;
O ideal é manter os fios e o couro cabeludo bem limpos, lavando-os, pelo menos, três vezes por semana. Secar com secador em temperatura morna e média distância, sem escova. Cabelos pouco lavados têm menos saúde e caem mais que cabelos limpos;
Ter uma alimentação saudável e equilibrada, com nutrientes principais para os cabelos, como o ferro e as as proteínas, também ajuda.
Quando é genético, Alopécia Androgenética, de caráter hereditário, é associada à ação do hormônio da testosterona, conhecido como hormônio masculino, e as mulheres também produzem a testosterona, porém, em menor quantidade. Se houver herança genética, elas podem ter uma diminuição do volume dos cabelos, principalmente na região frontal, mas isso normalmente ocorre após a menopausa, quando a mulher diminui a produção do estrogênio ou hormônio feminino. A calvície feminina acontece tardiamente e tem uma distribuição mais difusa, com predominância na região frontal. Elas, dificilmente, ficam "carecas" como eles.
“Há 10 anos que sofro com esse problema. Achei que fosse coisa da idade, até que começou a cair gradativamente. Fiquei preocupada e resolvi procurar um dermatologista para saber do que se tratava. Minha calvície é genética, mas a alimentação e o estresse também colaboraram para a situação piorar. Só depois passei a fazer o tratamento e manter uma alimentação saudável. Hoje em dia, a calvície é menos visível”, diz a professora Marlene da Silva Oliveira, 62, que teve depressão e já evitou sair de casa por vergonha do sintoma, mas que agora está bem e usa faixa no cabelo para disfarçar.
A vendedora Maria Júlia Alves, 53, faz tratamento contra a calvície há 5 anos. “Fiquei bem triste com isso, pois nunca imaginei que a queda constante fosse ser calvície. Às vezes uso uma peruca que é igual ao meu cabelo, da mesma cor e tamanho, mas tenho usado mais lenços”, afirma.
Tratamentos que evitam a queda dos fios
De acordo com a especialista Tânia, perdemos em média cem fios diariamente para que haja "troca" dos cabelos, sendo um fato biológico. O que deve ser considerado é a diminuição do volume (alopécia androgenética) e não a contagem dos fios que caem. “A mulher percebe que os cabelos estão perdendo o volume, quando estão menos jeitosos para pentear, com áreas de rarefação, principalmente nas regiões frontais, nos locais de redemoinhos, nos partidos naturais dos cabelos”.
Alguns tratamentos podem chegar a ser 100% eficazes, para casos de distúrbio orgânico, como a anemia, por exemplo. “Há situações de fundo emocional em que pode haver repilação, até mesmo sem tratamento. Porém, há casos em que não há reversão, como a queimadura e algumas doenças inflamatórias cicatriciais de couro cabeludo. Se for genética, a calvície pode ser tratada com a reposição do estrogênio sistêmico. São sempre úteis também o Minoxidil, uma substância vasodilatadora que melhora a irrigação sanguínea dos folículos; produtos tópicos que ativem a circulação para os folículos; vitaminas e minerais antioxidantes por via oral, sendo o Zinco particularmente importante. Já a Finasterida é utilizada com muito êxito na calvície masculina, mas não é recomendada para mulheres”, analisa a dermatologista.
Algumas dicas:
Evite pentear os cabelos molhados, fazer escovas com secador e usar muita química, como os descolorantes e alisantes. Se os cabelos são ressecados, a lavagem diária pode ressecá-los ainda mais;
A chapinha agride mais os fios, mas pode-se usar um bom produto termoprotetor;
Para reparar esse dano da queda excessiva, bons tratamentos de hidratação e indicações de nutracêuticos orais indicados pelo dermatologista ajudam;
O ideal é manter os fios e o couro cabeludo bem limpos, lavando-os, pelo menos, três vezes por semana. Secar com secador em temperatura morna e média distância, sem escova. Cabelos pouco lavados têm menos saúde e caem mais que cabelos limpos;
Ter uma alimentação saudável e equilibrada, com nutrientes principais para os cabelos, como o ferro e as as proteínas, também ajuda.
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