Hoje (16/02) é o Dia do Repórter. Sim, daquele (a) que tem a disposição e coragem de estar nas ruas transmitindo as notícias do dia a dia. Disposição, tudo bem, pois tem que ter, mas Coragem? Claro! Num conflito entre manifestantes e policiais, por exemplo, quem está lá ao vivo relatando a notícia e ao mesmo tempo correndo perigo? O repórter.
Desde que entrei na faculdade para cursar jornalismo, sempre ouvi dos meus professores e aprendi que "Lugar de repórter é na rua". Isso na verdade é retirado do capitulo 2 "O dia a dia", do livro: A Prática da Reportagem, do jornalista Ricardo Kotscho - que eu tenho e já li - Sendo uma verdade, pois não é só ficar na redação com o bumbum colado na cadeira. É na rua que esse profissional consegue a notícia. Vendo e ouvindo a história ali pessoalmente ajuda o repórter conhecer melhor o fato para assim passar adiante.
Ah, falando nisso, tem um livro chamado "Lugar de repórter ainda é na rua - O jornalismo de Ricardo Kotscho", dos autores Mauro Junior e José Roberto de Ponte, (Ed. Tinta Negra), em que contam os bastidores do jornalismo brasileiro através das andanças jornalísticas de Kotscho.
Continuando... Vida de repórter não é fácil. Faça chuva ou sol. Faça frio ou calor. Não importa, porque tem que correr atrás da notícia, tem que conversar/entrevistar muita gente, tem que fazer o texto, tem tirar uma ótima foto, estar apresentável em frente a câmera e/ou estar com boa voz. Estar por dentro do assunto, esclarecer e divulgar a informação da melhor maneira possível.
Muitos não gostam de jornalistas. Consideram uns chatos. Mas é da natureza da imprensa ser chatos, insistentes, desconfiados com as declarações, não ter papas na língua - perguntar sem medo e sobre tudo. Seus materiais podem ser a caneta e bloquinho de anotação, microfone e câmera, gravador, telefone fixo ou celular. Sua função é checar e contar a notícia, e seu compromisso é transmiti-la ao público. Nada impede o bom repórter de ir atrás da notícia, seja ela qual for.
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