Mulheres mais maduras estão cada vez mais rigorosas na escolha do parceiro ideal
Por Ana Paula Caggiano
Elas podem ser bonitas, inteligentes e ter independência financeira, mas, para algumas, nem tudo está perfeito, pois ainda falta encontrar a cara metade. Muitas mulheres querem primeiro construir a carreira profissional, para depois pensar em um relacionamento. Será que elas estão solteiras por opção ou sentem dificuldade em ter um relacionamento sério?
Por Ana Paula Caggiano
Elas podem ser bonitas, inteligentes e ter independência financeira, mas, para algumas, nem tudo está perfeito, pois ainda falta encontrar a cara metade. Muitas mulheres querem primeiro construir a carreira profissional, para depois pensar em um relacionamento. Será que elas estão solteiras por opção ou sentem dificuldade em ter um relacionamento sério?
Não existem lugares errados ou certos, dependendo do que as solteiras procuram, mas, para aquelas que estão em busca de um relacionamento firme, as oportunidades podem estar nos ambientes que elas frequentam. ”As melhores chances estão nos seus grupos de referência: amigos, colegas de faculdade e de trabalho, clubes esportivos e sociais e associações culturais, além de viagens ou festas específicas", diz a psicológa Lamara Bassoli.
As prioridades femininas acabam tardando, muitas vezes, uma união mais estável, segundo a psicóloga Suzi Farrão. “A mulher quer, antes de qualquer coisa, conquistar a independência financeira e profissional, e depois agregar a isso tudo, o parceiro ideal. Porém, quando percebe, o tempo passou e as exigências ficam maiores, pois o parceiro tem que estar à altura dos investimentos que ela fez a si mesma”, afirma.
Solteira há três anos, a auxiliar administrativa Fernanda Santos, 32, fala que está priorizando os estudos na faculdade, e por isso não consegue tempo para ter um relacionamento. “Tenho que estudar nos fins de semana. Na verdade, até encontrei uma pessoa que acho que combina demais comigo, porém forças maiores fizeram com que não houvesse algo mais sério”, justifica.
Mulheres na faixa etária dos 30 a 35 anos, já estabilizadas profissionalmente, querem se relacionar com mais intensidade, para realizar o sonho da maternidade, mas não estão desesperadas. “A preocupação delas é de ter filhos com riscos à saúde ou de ficar para “titia”, já que o instinto materno faz essa cobrança. Às vezes, nem é tão importante o parceiro fixo, porque algumas mulheres sabem administrar a famosa produção independente”, afirma a especialista Suzi.
Hora de mudar algumas atitudes
Ser exigente na busca pelo homem certo pode contribuir para a mulher ficar mais tempo solteira. Além disso, a timidez pode ser um fator que atrapalha na hora da conquista. “Elas ficam solteiras por um período longo, pelo grau de exigência e por valores pessoais que adquirem. O homem ideal não existe, pois o homem que existe é o real, aquele que também quer se relacionar, ter uma família, mas que pode não estar à altura destas mulheres, profissionalmente e ou financeiramente”, conta Farrão.
“Eu não me considero exigente, e sim seletiva, porque convivo com muitos casais e acabo analisando que certas coisas, eu não toleraria no relacionamento. Procuro alguém que saiba o que quer realmente da vida, pense no futuro e em estabilidade tanto profissional quanto pessoal”, explica Fernanda.
Para a psicóloga Suzi, a mulher que não encontra um parceiro adequado às suas necessidades pode não saber canalizar suas emoções, e acaba por fazer de suas frustrações um veículo muito fácil e rápido para a depressão. Além disso, se não souber administrar as fraquezas, pode ter queda na autoestima, sentir rejeição e achar que ninguém a quer. Também é importante perceber que o parceiro ideal não vem com manual de instruções e procurar ajuda de um profissional adequado à situação vivida no momento.
“Acredito que a felicidade depende muito de quem a sente. Dá sim para ser solteira e feliz, se já tem bem resolvida a situação de solteira dentro de si e se está vivendo bem, dormindo bem, passeia quando quer e sente-se livre”, conclui Farrão.
As prioridades femininas acabam tardando, muitas vezes, uma união mais estável, segundo a psicóloga Suzi Farrão. “A mulher quer, antes de qualquer coisa, conquistar a independência financeira e profissional, e depois agregar a isso tudo, o parceiro ideal. Porém, quando percebe, o tempo passou e as exigências ficam maiores, pois o parceiro tem que estar à altura dos investimentos que ela fez a si mesma”, afirma.
Solteira há três anos, a auxiliar administrativa Fernanda Santos, 32, fala que está priorizando os estudos na faculdade, e por isso não consegue tempo para ter um relacionamento. “Tenho que estudar nos fins de semana. Na verdade, até encontrei uma pessoa que acho que combina demais comigo, porém forças maiores fizeram com que não houvesse algo mais sério”, justifica.
Mulheres na faixa etária dos 30 a 35 anos, já estabilizadas profissionalmente, querem se relacionar com mais intensidade, para realizar o sonho da maternidade, mas não estão desesperadas. “A preocupação delas é de ter filhos com riscos à saúde ou de ficar para “titia”, já que o instinto materno faz essa cobrança. Às vezes, nem é tão importante o parceiro fixo, porque algumas mulheres sabem administrar a famosa produção independente”, afirma a especialista Suzi.
Hora de mudar algumas atitudes
Ser exigente na busca pelo homem certo pode contribuir para a mulher ficar mais tempo solteira. Além disso, a timidez pode ser um fator que atrapalha na hora da conquista. “Elas ficam solteiras por um período longo, pelo grau de exigência e por valores pessoais que adquirem. O homem ideal não existe, pois o homem que existe é o real, aquele que também quer se relacionar, ter uma família, mas que pode não estar à altura destas mulheres, profissionalmente e ou financeiramente”, conta Farrão.
“Eu não me considero exigente, e sim seletiva, porque convivo com muitos casais e acabo analisando que certas coisas, eu não toleraria no relacionamento. Procuro alguém que saiba o que quer realmente da vida, pense no futuro e em estabilidade tanto profissional quanto pessoal”, explica Fernanda.
Para a psicóloga Suzi, a mulher que não encontra um parceiro adequado às suas necessidades pode não saber canalizar suas emoções, e acaba por fazer de suas frustrações um veículo muito fácil e rápido para a depressão. Além disso, se não souber administrar as fraquezas, pode ter queda na autoestima, sentir rejeição e achar que ninguém a quer. Também é importante perceber que o parceiro ideal não vem com manual de instruções e procurar ajuda de um profissional adequado à situação vivida no momento.
“Acredito que a felicidade depende muito de quem a sente. Dá sim para ser solteira e feliz, se já tem bem resolvida a situação de solteira dentro de si e se está vivendo bem, dormindo bem, passeia quando quer e sente-se livre”, conclui Farrão.
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