Por Ana Paula Caggiano
Hoje (20/11) é o Dia da Consciência Negra, data que coincide a morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Comemorado desde década de 60, como forma de lembrar da força e resistência dos africanos ao chegar aqui, quando foram obrigados, ou melhor dizendo, arrastados do continente africano à outro para serem escravizados no tempo do Brasil-colônia, que até hoje, se manifestam e lutam para o fim do preconceito e da desigualdade racial no país.
Hoje (20/11) é o Dia da Consciência Negra, data que coincide a morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Comemorado desde década de 60, como forma de lembrar da força e resistência dos africanos ao chegar aqui, quando foram obrigados, ou melhor dizendo, arrastados do continente africano à outro para serem escravizados no tempo do Brasil-colônia, que até hoje, se manifestam e lutam para o fim do preconceito e da desigualdade racial no país.
Mesmo o Brasil sendo um lugar de miscigenação, pois cada de nós herdamos um pouco do sangue de cada povo, infelizmente existe o racismo, coisa que deveria ser extinto, já que todos nós somos "Todos iguais perante a lei, sem distinção de sexo, raça, trabalho, credo e convicção política".
Há muitos temas que geram debates na sociedade, mas vou apenas citar um deles que está concentrado na área da educação - é a cota universitária. Muitos são contra e outros a favor. Para mim todos deveriam ter acesso a um ensino público de qualidade, pois a pessoa tem que entrar numa universidade ou no mercado de trabalho pelo mérito e não se é rosa, azul, amarelo, verde limão, rico ou pobre... No dia em que cada um dos brasileiros tiver os mesmos direitos e deveres que todos, não teremos divisão de nada.
Há muitos temas que geram debates na sociedade, mas vou apenas citar um deles que está concentrado na área da educação - é a cota universitária. Muitos são contra e outros a favor. Para mim todos deveriam ter acesso a um ensino público de qualidade, pois a pessoa tem que entrar numa universidade ou no mercado de trabalho pelo mérito e não se é rosa, azul, amarelo, verde limão, rico ou pobre... No dia em que cada um dos brasileiros tiver os mesmos direitos e deveres que todos, não teremos divisão de nada.
Barbie
Em maio desse ano, o Brasil recebeu num shopping em São Paulo a exposição "Black Barbie", que celebrou os 30 anos da primeira boneca Barbie negra, criada em 1980. A Mattel, empresa responsável internacionalmente pelas bonecas, apresentou 80 exemplares raros de modelos afrodescendentes da linha, incluindo as primeiras amigas negras da Barbie, criadas na década de 1960. Agora quem perdeu esse evento pode vim a ver de novo, pois até o dia 23 desse mês estará em cartaz no Shopping Aricanduva, a mostra “Black Barbie”. As bonecas pertencem ao acervo do Colecionador Carlos Keffer que acumulou em 15 anos mais de 700 exemplares, sendo 85 delas bonecas negras. A entrada é livre. Aproveite!!!
Como toda menina eu adorava barbie e até hoje gosto, apesar de não ter nenhuma mais. Quando falamos em bonecas barbie, vem a cabeça as loiras de olhos azuis, mas não é verdade. Para quem como eu que já teve a oportunidade de ter uma linda afrodescendente. Aliás, eu tive uma barbie que junto com as outras doei para um orfanato, mas ainda tenho guardada uma boneca e não barbie. Ela se chama Aninha. Lembro que quando pequena eu amolei meu pai, porque eu queria uma boneca negra. Até que ele conseguiu achar uma e comprou. Na época era difícil encontrar essa boneca, agora deve ser mais fácil.
Como toda menina eu adorava barbie e até hoje gosto, apesar de não ter nenhuma mais. Quando falamos em bonecas barbie, vem a cabeça as loiras de olhos azuis, mas não é verdade. Para quem como eu que já teve a oportunidade de ter uma linda afrodescendente. Aliás, eu tive uma barbie que junto com as outras doei para um orfanato, mas ainda tenho guardada uma boneca e não barbie. Ela se chama Aninha. Lembro que quando pequena eu amolei meu pai, porque eu queria uma boneca negra. Até que ele conseguiu achar uma e comprou. Na época era difícil encontrar essa boneca, agora deve ser mais fácil.
Bom, ela está lindinha guardada junto com meus poucos ursos de pelúcia para não pegar pó. Veja a fotinho dela abaixo:
Evento na cidade
Nesse sábado o Museu Afro Brasil, vinculado à Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, promove muitas atividades nas áreas de artes e literatura para comemorar a data. A programação teve início, às 11h, com o lançamento da segunda edição do livro "A Mão Afro-brasileira: Significado da Contribuição Artística e Histórica", organizado pelo diretor e curador do museu, Emanoel Araujo, e com texto de apresentação do ex-presidente do país Fernando Henrique Cardoso. Há um encontro de maracatus, com presença confirmada de nove grupos, entre eles Ilê Alafia e Baque Sinhá. Também tem o lançamento de "Colonos e Quilombolas - Memória Fotográfica das Colônias Africanas de Porto Alegre", com registro histórico e fotográfico da vida negra no Sul do País, e "Paula Brito - Editor, Poeta e Artífice das Letras", sobre a história de Francisco de Paula Brito (1809-1861).
Além disso na terça-feira, dia 23, haverá o lançamento de dois livros da Coleção Consciência em Debate. "Literatura negro-brasileira", do escritor e pesquisador Cuti (Luiz Silva), e "Imprensa negra no Brasil do século XIX", da historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto. E muito mais.
O Museu Afro Brasil fica na Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, Parque do Ibirapuera, Portão 10. De terça a domingo, das 10h às 17h com entrada gratuita. Paramais informações o tel.: (11) 5579-0593 ou acesse o site www.museuafrobrasil.org.br
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