Segundo a ONU, são gerados 40 milhões de toneladas desse material mundialmente
Texto e foto por Ana Paula Caggiano
Quando se houve falar em reciclagem, a maioria das pessoas pensa que é apenas separar materiais como plástico, vidro, papel e alumínio. Mas não é só isso. É comum encontrar jogados em beiras de córregos e terrenos baldios aparelhos de televisão, rádio, celulares, monitores e CPUs de informática, entre outros, que são chamados de lixo eletrônico, ou seja, produtos elétricos e eletrônicos descartados.
Texto e foto por Ana Paula Caggiano
Quantos desses aparelhos você já teve ou ainda tem, que por não terem mais a funcionalidade, você deposita em lixeiras comuns ou abandona por aí? Até porque não há ou é pouco divulgada a informação sobre para qual local exato se pode enviar esses tipos de materiais. Além do mais, eles contêm componentes tóxicos, como, por exemplo, chumbo, cromo e níquel, que são prejudiciais ao meio ambiente e à saúde se expostos em lugares inadequados, principalmente as pilhas e baterias.
Segundo um relatório divulgado neste ano pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil joga anualmente no lixo 96,8 mil toneladas de computadores. Também foi considerado o país emergente que mais abandona geladeiras e é um dos líderes em descarte de televisores, celulares e impressoras. Estima-se que, no mundo, são gerados 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano.
O Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir), da USP, é um projeto que recolhe descartes de PCs, monitores, mouses, teclados, impressoras, disquetes, CDs etc. No Dia do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, 200 funcionários do Centro de Computação Eletrônica (CCE) fizeram uma coleta no campus que resultou em cinco toneladas de lixo eletrônico e, ao oferecê-lo à empresas, descobriram que era pouca a quantia paga, apenas R$ 1,2 mil. “Nunca pensamos que cinco toneladas de lixo valessem tão pouco! É por isso que o Centro está aqui para recolher e separar as peças para vender às empresas específicas”, diz a diretora e professora do projeto, Tereza Cristina Carvalho.
Segundo um relatório divulgado neste ano pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil joga anualmente no lixo 96,8 mil toneladas de computadores. Também foi considerado o país emergente que mais abandona geladeiras e é um dos líderes em descarte de televisores, celulares e impressoras. Estima-se que, no mundo, são gerados 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano.
O Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir), da USP, é um projeto que recolhe descartes de PCs, monitores, mouses, teclados, impressoras, disquetes, CDs etc. No Dia do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, 200 funcionários do Centro de Computação Eletrônica (CCE) fizeram uma coleta no campus que resultou em cinco toneladas de lixo eletrônico e, ao oferecê-lo à empresas, descobriram que era pouca a quantia paga, apenas R$ 1,2 mil. “Nunca pensamos que cinco toneladas de lixo valessem tão pouco! É por isso que o Centro está aqui para recolher e separar as peças para vender às empresas específicas”, diz a diretora e professora do projeto, Tereza Cristina Carvalho.
De acordo com Tereza, as empresas de reciclagem trabalham somente com um tipo de material que lhe interessa, e o resto é jogado fora. Então, em 2009, depois de várias pesquisas e contatos, o CCE, que já tinha um Programa de Sustentabilidade que reaproveita materiais de informática, teve o apoio dos pesquisadores do Massachussetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos, para o projeto.
Os equipamentos que estiverem em condições de uso são recuperados e doados para ONGs e projetos sociais. Os que não têm mais utilidade têm um descarte adequado que inclui desmontagem, classificação e pesagem, sendo assim, enviados aos recicladores de acordo com o tipo de resíduo, como, por exemplo, placas, metais, vidros e plásticos. “Temos quatro pessoas que separam as peças. Aqui tudo é aproveitado”, afirma a diretora.
O consumo de vários aparelhos eletrônicos que depois de algum tempo caem em desuso se dá pela busca de status, o que gera um descontrole. “Torna-se uma banalização o consumismo exagerado das pessoas, principalmente quando envolve crianças, porque hoje elas preferem ganhar celular do que brinquedo”, conta a especialista em gestão ambiental do Cedir, Neuci Bicov Frade.
Algumas empresas como AOC, Phillips, HP e DELL recolhem os aparelhos de suas marcas. O Cedir recebe somente materiais de informática de pessoa física, e quem quiser doar é só entrar em contato pelos telefones: 3091-6454, 3091-6455 ou 3091-6456. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h00 às 18h00 e também pode ser feito pelo e-mail consulta@usp.br.
Olá Ana Paula, tudo bem?
ResponderExcluirMeu nome é Paula e trabalho na Sala de Imprensa Assessoria. Estou atualizando meu mailing e gostaria de ter seus contatos.
Muito Obrigada!
Beijo.
meu email é: paula@saladeimprensaassessoria.com.br