Por Ana Paula Caggiano
Após nove meses de gestação, vem a grande realização da mulher, que é a de ser mãe. Mas e depois que acaba a licença maternidade? Ao ficar seis meses em casa cuidando do bebê, que é de direito, a profissional tende a voltar para a rotina do trabalho por questões de necessidade financeira, ou até mesmo de não querer abandonar o tão conquistado cargo exercido dentro do mercado profissional.
Segundo o estudo “Mães Contemporâneas”, realizado pelo IBOPE Mídia em 2006, 55% das mães que trabalham pretendem seguir a profissão. Porém, mais da metade delas gostariam de passar o tempo somente com os filhos. Dois dos aspectos desse vínculo maternal estão associados há anos na sociedade, quando a atividade principal da mulher era de cuidar dos filhos e da casa, e também por estar preparada para ser mãe desde a infância nas brincadeiras de boneca. Isso a faz sentir mais responsável ao querer praticar essa função.
Boa parte das mulheres sente culpa e insegurança quando divide seu tempo entre os filhos e a profissão, principalmente quando elas deixam a criança aos cuidados de alguém que pode ser da própria família, babá ou creche. “Na época quando a minha filha era bebê, sentia muita culpa e medo em deixá-la em uma creche, em que ela poderia ficar doente facilmente. Mas só voltei a trabalhar depois que Monique, fez dois anos de idade, e assim poderia se defender na escolinha, diz a podóloga Fernanda Maria Mancilha, de 29 anos.
“A culpa sempre vai estar presente, mas para não ser difícil de enfrentá-la, é importante o tempo que a mãe tem em casa para se dedicar inteiramente a criança, até que ela complete de um ano e meio a dois anos de idade, e assim, a mulher poderá continuar a exercer a carreira”, afirma a terapeuta e coordenadora do Núcleo de Terapia de Casal e Família da PUC-SP, Magdalena Ramos.
Dar apoio é essencial
No ambiente de trabalho, a mulher poderá ter problemas se o pensamento estiver no filho ou vice versa. “Nisso faltará a ‘presença’, pois a ausência de atenção e da qualidade limitarão o desempenho eficiente na relação profissional e pessoal, e consequentemente no resultado. Conflito, culpa e punição podem acabar com a autoestima e a motivação”, explica a psicóloga da Escola de Diálogo de São Paulo, Lamara Bassoli.
De acordo com a psicóloga, o apoio da família, dos amigos profissionais envolvidos, da babá ou da escolinha é essencial se a culpa impede a mãe de solicitá-los ajuda, sendo importante que a mãe identifique isso. Conversar claramente com o pai da criança e envolvê-lo na tarefa de criação, mesmo que não vivam juntos, pode ajudar a mulher a voltar ao trabalho ou ter uma vida social mais tranquila.
“Tendo clareza do apoio de que necessita, fica muito mais fácil mobilizar as pessoas e as condições necessárias para promover o ambiente físico e emocional saudável e seguro para a criança. A culpa pode por em risco o próprio discernimento da mãe. A confiança em si e uma motivação livre de medo e confusão, ajudam na abertura para o diálogo, a cooperação e aumento da segurança entre as partes, o que oferece o melhor cuidado para a criança”, conclui Bassoli.
Após nove meses de gestação, vem a grande realização da mulher, que é a de ser mãe. Mas e depois que acaba a licença maternidade? Ao ficar seis meses em casa cuidando do bebê, que é de direito, a profissional tende a voltar para a rotina do trabalho por questões de necessidade financeira, ou até mesmo de não querer abandonar o tão conquistado cargo exercido dentro do mercado profissional.
Segundo o estudo “Mães Contemporâneas”, realizado pelo IBOPE Mídia em 2006, 55% das mães que trabalham pretendem seguir a profissão. Porém, mais da metade delas gostariam de passar o tempo somente com os filhos. Dois dos aspectos desse vínculo maternal estão associados há anos na sociedade, quando a atividade principal da mulher era de cuidar dos filhos e da casa, e também por estar preparada para ser mãe desde a infância nas brincadeiras de boneca. Isso a faz sentir mais responsável ao querer praticar essa função.
Boa parte das mulheres sente culpa e insegurança quando divide seu tempo entre os filhos e a profissão, principalmente quando elas deixam a criança aos cuidados de alguém que pode ser da própria família, babá ou creche. “Na época quando a minha filha era bebê, sentia muita culpa e medo em deixá-la em uma creche, em que ela poderia ficar doente facilmente. Mas só voltei a trabalhar depois que Monique, fez dois anos de idade, e assim poderia se defender na escolinha, diz a podóloga Fernanda Maria Mancilha, de 29 anos.
“A culpa sempre vai estar presente, mas para não ser difícil de enfrentá-la, é importante o tempo que a mãe tem em casa para se dedicar inteiramente a criança, até que ela complete de um ano e meio a dois anos de idade, e assim, a mulher poderá continuar a exercer a carreira”, afirma a terapeuta e coordenadora do Núcleo de Terapia de Casal e Família da PUC-SP, Magdalena Ramos.
Dar apoio é essencial
No ambiente de trabalho, a mulher poderá ter problemas se o pensamento estiver no filho ou vice versa. “Nisso faltará a ‘presença’, pois a ausência de atenção e da qualidade limitarão o desempenho eficiente na relação profissional e pessoal, e consequentemente no resultado. Conflito, culpa e punição podem acabar com a autoestima e a motivação”, explica a psicóloga da Escola de Diálogo de São Paulo, Lamara Bassoli.
De acordo com a psicóloga, o apoio da família, dos amigos profissionais envolvidos, da babá ou da escolinha é essencial se a culpa impede a mãe de solicitá-los ajuda, sendo importante que a mãe identifique isso. Conversar claramente com o pai da criança e envolvê-lo na tarefa de criação, mesmo que não vivam juntos, pode ajudar a mulher a voltar ao trabalho ou ter uma vida social mais tranquila.
“Tendo clareza do apoio de que necessita, fica muito mais fácil mobilizar as pessoas e as condições necessárias para promover o ambiente físico e emocional saudável e seguro para a criança. A culpa pode por em risco o próprio discernimento da mãe. A confiança em si e uma motivação livre de medo e confusão, ajudam na abertura para o diálogo, a cooperação e aumento da segurança entre as partes, o que oferece o melhor cuidado para a criança”, conclui Bassoli.
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