O vendedor de seguros, Truman Burbank (Jim Carrey) é um homem comum que vive na cidade Seahaven desde que nasceu. Casado com a enfermeira Meryl (Laura Linney), Truman nunca se esqueceu Sylvia (Natascha McElhone) uma garota da juventude por qual fora apaixonado, tanto que ao sair para trabalhar, passa em uma banca de jornal e compra uma revista feminina, só para recortar partes de fotos de modelos. Assim ele monta escondido o rosto de sua amada que nunca mais soube do seu paradeiro.
O que Truman não sabia era que a sua vida toda, desde quando estava no ventre, a sua história não passava de um reality show que milhares de telespectadores que o assistia 24 horas por dia. Esta espécie de Big Brother foi criado e comandado por Christof (Ed Harris) que em um grande cenário (uma cidade cenografica) que pode ser vista até no espaço, está repleto de atores fingindo serem cidadãos. Isso ajuda a compor uma farsa que visa somente a audiência, sem se importar com a imagem (falta de privacidade) e o sentimento com o outro que o espõe ao ridiculo.
Quando Truman estava em seu carro indo em direção ao trabalho, ligou o rádio e uma interferência na sequência fez com que ele ouvisse do locutor a narração de tudo que fazia naquele exato momento ou quando foi pegar um elevador viu que no fundo ao invés de uma parede tinha uma sala com pessoas, e imediatamente a produção puxou a parede falsa para esconder o cenário. A partir disso, Truman começou a ficar desconfiado e o que ajudou a confirmar as suas suspeitas era o seu sonho em viajar, mas algo acontecia e o impedia de sair da cidade, como por exemplo, se fosse de avião, o vôo era cancelado ou estava lotado; se ele ia pela entrada, esta ficava interditada por causa de um vazamento na usina nuclear; ou tenta ir de ônibus, o transporte enguiça.
Outra questão que o deixou mais com a pulga atrás da orelha foi o aparecimento de seu pai, que até então não estava morto, e sim, tinha o abandonado com a mãe. Num dos episódios do programa, na infância de Truman, ele e o pai saíram para um passeio de barco, mas em alto mar surgiu uma tempestade e fez com o senhor Burbank não sobrevivesse, cujo corpo não encontrado. Esta armação era simplesmente para que o garoto T. tivesse medo de sair para velejar e não descobrisse o cenário falso a alguns quilômetros.
O que o “show humano” não sabia era que Sylvia o amava na vida real e que desejava que aquele reality acabasse. Mas se dependesse de Christof, o espetáculo nunca teria fim, pois o mundo parava para ver Truman. Mas o que o produtor não esperava fosse a esperteza de Truman, pois ele conseguiu se esquivar das câmeras e chegar até o barco e saiu velejando.
O criador do show fez de tudo para que Truman não chegasse ao fim do cenário, até provocou uma tempestade cinematrografica violenta para que ele tivesse uma acidente. A ambição era tanta que para Christof tudo lhe pertencia e tudo seria do modo dele, até mesmo a vida do protagonista. No final, Truman sobrevive e chega na parece do horizonte falso, onde tinha uma porta que o separava do mundo real. O criador do programa tenta converce-lo de ficar e dizendo que tudo que ele viveu era verdade e igual do outro lado. O show humano abriu a porta e saiu do reality.
Até aonde vai a exposição? Vale a pena realmente? No filme, Truman não sabia, mas no caso de
reality shows (BBB, Casa dos Artistas, A Fazenda etc), no qual o evento maior é o ser humano vale a pena? Por causa do dinheiro, para ter uns 15 minutos de fama, ou os dois? Já não basta a falta de cultura na televisão temos que ser obrigados a assistir peito, bumda, micos... O que isso acrescenta para a minha vida? Nada, absolutamente nada. É PURA E SIMPLESMENTE MANIPULAÇÃO DA MÍDIA E UM ESPETÁCULO DE UM BANDO DE GENTE COMO EU E VOCÊ QUE NÃO FAZEM NADA DE MAIS DENTRO DE UMA CASA. O pior é que se não desse audiência isso não existiria. Porém, tem pessoas que assistem e que acham bom.... O que eu posso fazer? Só me resta não assistir e procurar algo de interessante na TV, ou vou ler um bom livro que é o que faço mais.
Vídeo: O show de Truman- O show da Vida
Direção de Peter Weir.
Roteiro: Andrew Niccol.
País: EUA.
Distribuidora: Paramount Pictures e UIP.
Ano: 1998.
Duração: 102 minutos.
Gênero: Drama.
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