Hoje (31/05) é o Dia Mundial Sem Tabaco e que tal dar uma passadinha na Praça da Sé ou pelo vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista para fazer um exames gratuitos e saber como está a sua saúde respiratória? Aproveite essa oportunidade e quem sabe você fumante pode ter a força de vontade em largar esse vício? Sei que os pulmões são seus e eu não tenho nada com isso, mas em certo ponto eu tenho direito, sabe porquê?
Eu e outras pessoas que não fumam e fazem de tudo para conservar os pulmões, não queremos ser obrigados a inspirar essa fumaça mal cheirosa. Mesmo em vias públicas, quando estou num ponto de ônibus, por exemplo, aparece alguém que não se toca, na maioria das vezes, e fica bem na sua frente tragando, e o pior é quando o vento não colabora e joga aquele fedô para o seu lado. Se quer fumar e estragar sua saúde, vai em frente, mas não a minha. Tenha o bom senso de se afastar para que a fumaça não atrapalhe os outros. Isso não é frescura, não. Já pensou que o não fumante pode ter problemas respiratórios de nascença ou ter problemas porque convive com chaminés o tempo todo.
Está comprovado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os malefícios que o cigarro pode causar aos fumantes e aos quem não fuma. Os problemas vai desde dificuldade em respirar, um câncer e/ou a morte. Muitas vezes, os sintomas começam com uma simples tosse que vai se agravando com o tempo.
Cidadão e cidadã não fiquem só conscientes, e sim, tome uma atitude, ame a sua vida e daqueles que você ama. Você não fumante que conhece alguém que fuma, faça que nem eu: espalhe cartazes pelo ambiente onde este chaminé vive, fale para ela que você está saindo prejudicado... Solte sua imaginação. E se o (a) fumante prometer parar, fiscalize, ajude com apoio moral, mas fique de olho, porque pode ser que ele (a) possa ter uma recaída....Não deixe!!!! Se der certo parabéns!!! Todos ganham. Digo por experiência própria - Nunca fumei, mas eu convivia com uma fumante dentro de casa e isso era insuportável, mesmo ela (minha mãe) não tragando na minha presença e nem dentro de casa, por respeito a mim como dizia ela, era horrível do mesmo jeito. Pois, quando queria uma abraço de mãe, parecia que eu abraçava um cinzeiro. Então cansada disso, eu travei uma batalha Anti Fumo, sabe como?
Bom, comecei a falar toda hora do mal que as substâncias do cigarro provoca no organismo, como a nicotina, por exemplo:
-“Mãe, você sabe o que você está fumando? - A senhora sabe que no meio desses componentes todos tem formol? É formol! Aquele que conserva defunto! E você também sabe que tem veneno que mata barata e rato?”
A cara dela era incrível de horror, mesmo assim ela não largava. Então, eu mostrava que nas próprias embalagens de cigarro tinha as fotos de gente com câncer ou de ratos mortos... Alias isso é muito irônico, porque mesmo assim pessoas continuam comprando cigarros, elas olham para aquelas fotos e não fazem nada.
Vou continuar a história. Só sei que foi uma batalha e nunca me esqueço que eu dizia: - “Mãe, se você me ama e quer tanto o meu bem como sempre diz, pare de fumar. A senhora quer que eu fique órfã de mãe? Ou quer que eu a acompanhe a estragar sua vida? Posso começar a fumar, que tal?"
Claro, para uma mãe ouvir isso era o cúmulo, mas ela prometeu parar. Mas eu não dormir no ponto não, viu? Fuçava em todos os lugares que ela poderia esconder o maço e sabe que eu fazia? Há há há há há ha... Tinha vezes que eu picava tudo e colocava de volta na embalagem, outras eu picava e jogava no lixo ou a melhor, a pegava na boca da botija quando ainda ia ascender, retirava da mão dela, lhe dava uma bronca (fazia um dramalhão que só, até merecia um Oscar pela atuação) e picava um por um do cigarro na frente dela, jogava no latão de lixo e dava-lhe uma bala para passar a vontade e a ansiedade. Sim, fui muito má, mas não me arrependo.
Sempre comemoro essa vitória, pois faz uns sete anos que a minha mãe querida não coloca um cigarro na boca, agora só bala, acho que ela está até viciada nesse doce. Que bom!!! Só desejo que não fique diabética, né?
Outro exemplo se superação foi do meu pai. Quando a minha mãe conheceu meu pai, isso faz uns 47 anos atrás, ele já fumava e foi a partir daí que ela começou a também a tragar. Bom, meu pai me contou um dia, que os dedos dele eram amarelos, por cauda do cigarro e que um dia ele marcou uma consulta, porque estava com uma tosse que o incomodava. O médico o examinou e olhou bem firme para ele e disse: -"Se você quiser morrer velho, pare de fumar!" - O meu pai naquela época tinha uns 28 anos. Pelo incrível que pareça, quando meu pai saiu do consultório, a primeira coisa que fez foi jogar o maço de cigarros no bueiro. - Desculpe blogueiro (a) que lê esse post! Não é permitido jogar lixo em vias públicas: primeiro porque é feio e segundo quando der uma enchente não tem para onde ficar seguro, obrigada. - Continuando...ele parou sim naquele mesmo dia, o medo era muito grande de nunca continuar a desfrutar a vida, que imediatamente largou. Não foi fácil, tanto que ele descontou na comida. Por isso, quando um (a) ex-fumante em reabilitação engorda, é porque desconta a ansiedade nas guloseimas. Mas isso tem que ter um controle, se não vai ficar obeso (a) e isso já é outro problema.
Finalizando, meu pai parou de fumar, mas os problemas de anos de fumo surgiram tempos depois, no qual resultou numa cirurgia de varizes, pois as veias dele estavam entupidas e o sangue não circulava. Lembro disso muito raramente, pois eu tinha uns 4 anos de idade, quando vi meu pai com as duas penas (da altura do joelho para baixo) enfaixadas subindo as escadas de casa. Ao longo do tempo ele se recuperou, mas a marca do tabaco ainda parece nas canelas dele, pois tem uma leve mancha escura, sem cicatriz, está normal.
Hoje os meus pais nem pode sentir o cheiro do cigarro, eles não suportam, que bom né? Isso quer dizer que a persistência é tudo, só basta ter força de vontade. Se quiser largar o tabaco, dou a maior força, porque dos meus pulmões eu cuido, já os seus é com você.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Dos meus pulmões eu cuido, já os seus...
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Dançar faz bem para o corpo e a mente
Segundo Ana Claudia, que dá aula de balé clássico, jazz, sapateado, street dance e vários outros estilos, o ritmo mais procurado é a dança contemporânea. “Atualmente no Brasil existe uma grande procura pela dança contemporânea, talvez pelo biótipo dos bailarinos brasileiros e também pela quantidade de companhias profissionais remuneradas de dança nesse segmento”, explica.
A dança não beneficia só o corpo, mas também a mente, porque ajuda na socialização e nos relacionamentos amorosos, e como forma terapêutica em pessoas que sofrem de timidez, solidão e depressão, pois como qualquer outro exercício, produz o aumento do nível de serotonina no corpo, responsável pela sensação de bem-estar. “Tenho amigos que conheci na escola de dança. Você começa a sair mais, encontrar pessoas novas e a desligar-se de preconceitos que nem sabia que tinha”, diz a estudante de publicidade Fabíola Castro, que faz aula de gafieira há três anos.
Dançar não é apenas uma diversão, mas também uma arte que proporciona qualidade de vida para os praticantes, principalmente quando está associada com a música, pois ajuda mais ainda a relaxar, a equilibrar e impulsionar o corpo a se movimentar. Quem pratica garante querer sempre aprender outros estilos. “Já dancei vários outros ritmos, mas tenho vontade de fazer salsa e dança de salão americana”, conclui Fabíola.
Literatura A Sangue Frio
Vídeo: Capote.
Direção de Bennett Miller.
País: EUA.
Distribuidora: Sony Pictures Classics / United Artists / MGM / Buena Vista International.
Ano: 2005
Duração: 98 minutos.
Gênero: Drama.
Morre o baixista da banda Slipknot
Hoje (24/05) Paul Gray, de 38 anos, baixista da banda norte americana Slipknot foi encontrado morto no quarto do hotel TownePlace, em Urbandale (EUA). Os empregados do hotel encontram pela manhã o músico já sem vida e comunicou a polícia. A causa do falecimento ainda está sendo analisada através da autopsia.
Veja o vídeo da coletiva de imprensa com os integrantes da banda sobre a morte do baixista.
sábado, 22 de maio de 2010
Ética jornalística começa pela apuração da informação
O filme “O Quarto Poder” mostra como a imprensa pode distorcer os fatos e manipular as pessoas, sem se preocupar com a informação de fato e apurada, e sim, visando na exclusividade, na audiência (lucratividade da empresa).
Max Brackett (Dustin Holffman) é um jornalista que trabalha numa emissora de TV e está esperando que aconteça um grande furo de reportagem para reerguer a sua carreira, já que estava declinada a sua credibilidade. Numa de suas matérias, ele e a equipe estavam escondidos na rua esperando que saísse do banco o sr. Burns, para que ele desse uma declaração, já que estava sendo processado por desviar dinheiro de aposentados, mas o acusado se negou. Na redação, o editor-chefe de Max disse que essa matéria não iria entrar, mas o jornalista insiste e diz para o editor para então tentar novamente, e ter o lado do réu. No entanto, o profissional não consegue convencê-lo, pois o editor é “amigo” de Burns e não queria expor negativamente a imagem do acusado.
Neste caso acima a empresa não está expondo os dois lados corretamente, o veículo tentar cobrir um lado (que tem afinidade) para não agredir-lo e apenas se tem um só lado (do processo) que capaz de ser apenas citada. A questão é que a matéria está condenada, não vai ter destaque, apenas sendo uma nota. O pior disso: a informação é de interesse público, sendo um assunto que todos precisam saber, pois fala de desvio de dinheiro de pessoas, no caso de idosos, e isso seria divulgado como grande importância.
O foco principal mesmo do filme é quando o jornalista vai cobrir uma matéria em um museu e quando percebe, ele, a dona do museu, uma professora e as crianças tornam-se reféns de Sam Baily (Jonh Travolta) um ex-guarda do lugar que tinha sido demitido e queria o seu emprego de volta e para isso foi armado para impressionar a diretora do museu e conseguir voltar a trabalhar.
Imediatamente Max que até então estava escondido no banheiro consegue se comunicar com a estagiária que se encontrava ao lado de fora e imediatamente ela liga para a emissora. Tanto o veículo de comunicação e o próprio jornalista vêem a oportunidade de um grande furo de reportagem.
O que seria uma exclusividade deixou de ser quando o furo tornou-se um drama ainda maior quando foi ao ar e o país ficou sabendo, até mesmo o próprio Sam que descobriu onde o jornalista estava escondido. Policiais, pais das crianças e a mídia estavam em frente do museu. Tudo ficou sensacionalista, tudo se tornou um grande circo, um show.
Max foi o porta voz de Sam. Na verdade o jornalista queria realmente a sua matéria, ter a confiança do ex-guarda para conseguir uma entrevista com ele e foi o que aconteceu. Ao mesmo tempo em que saía e conversava com os policiais, Max “ajudava” Sam (fazendo com que a imagem dele fosse positiva, que as pessoas compreendessem o desespero de um pai de família desempregado, mesmo cometendo esse ato errado). Porém o rival de Max, Kevin Hollander e outros veículos de comunicação fizeram o contrário, destorcendo a imagem do ex-guarda como perigoso.
No final de tudo, quando todos os reféns foram libertados, o jornalista percebeu que a mídia influenciou na opinião pública de modo que prejudicou Sam que acabou se suicidando.
• Os jornalistas estavam entrevistando qualquer pessoa (uma repórter entrevista um homem que fala que é o melhor amigo de Sam , mas na verdade não era);
• Não apuravam, investigavam as informações;
• Distorcia as entrevistas na edição, subjetivo- deturpa a informação, ilude o receptor;
• Não ouviam direito os dois lados;
• Agilidade: divulgar a informação errada por causa da pressa (o furo), ser os primeiros;
• Invasão da privacidade (jardim da casa de Sam) e o hospital em que estava um outro guarda ferido a bala acidentalmente por Sam;
• Pré julgamento: pesquisa a favor e o contra a Sam;
• As empresas de comunicação querem a audiência, o lucro;
• Influi na persuasão.
A informação sempre teve o seu valor, ela é muito importante, por isso tem que investigar, pesquisar, buscar a fidelidade no fato (exatidão), ouvir e mostrar os dos lados (imparcialidade). O profissional tem que ser honesto, objetivo e equilibrar a neutralidade, ou seja, passa a opinião na matéria, mas fazendo com que o receptor tire as suas próprias conclusões. Processar corretamente a informação, pois quem a divulga sabe da responsabilidade, da consciência e da liberdade, pois influi no pensamento das pessoas.
O abuso de poder da mídia é um instrumento de manipulação e controle, pois passar uma informação errada muda a opinião da massa (juízo de valor) e as tornam passivas, porque não há interação, a discussão entre elas, e sim a aceitação de tudo que lêem, escutam ou vêem.
Contudo, o quarto poder do jornalismo deve-se na qualidade de observar, de fiscalizar e divulgar a informação correta (os poderes públicos e privados) e assegurar a transparência das relações políticas, econômicas e sociais, no qual está relacionada há uma série de obrigações e deveres que regem a profissão do jornalista consolidadas em códigos de ética que variam de acordo com cada país.
Vídeo: O Quarto Poder.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Uma realidade que atinge a todos nós
“Entre os Muros da Escola”
Uma realidade que atinge a todos nós
O filme “Entre os Muros da Escola” mostra relação entre professores e alunos, professores e pais, estudantes e seus pais, as cobranças e os problemas que o ensino educacional enfrenta com as diversas questões culturais, de convívio social, política e econômica que traçam ideologias e costumes diferentes de uma França que enfrenta a colonização de povos já conquistados por ela.
Contudo hoje em dia não existe essa rigidez. O respeito que se tinha na sala de aula não existe mais, são acusações, ofensas, ameaças, agressões físicas e verbais, boletins de ocorrência em delegacias, professores afastados por motivos de abalos psicológicos ou desistiram da profissão, alunos sendo expulsos e encaminhados para outra instituição de ensino ou até mesmo param de estudar. Isso tudo é comum atualmente.
A culpa não é só da má liberdade dada aos jovens, mas uma série de condutas desde criação de berço até influências de “estranhos”, falta de oportunidades, mudanças de governo etc.
A liberdade imposta é muito mal conduzida não sendo controlada. Todos têm o poder de se expressar, mas desde que saiba fazer de uma maneira politicamente correta, estudada, pensada, planejada, sem “agredir” ou “ferir” de uma forma banal. O que não acontece.
Outra questão também a ser abordada seria que alguns professores reagem de modo errado as provocações de alunos. No caso do Marin que comparou de “vagabundas” o comportamento de duas garotas na reunião com os professores foi uma postura negativa. Claro que isso foi uma maneira completamente ruim, que o mestre poderia muito bem ter exposto sua opinião de uma forma menos agressiva. Porém a posição das alunas foi errada.
No filme a escola estava passando por problemas com os alunos e para penalizá-los adotaram um sistema de tirar pontos daqueles que tiverem um mau comportamento, cujo castigo empregado antes para os estudantes não estavam mais surtindo efeito. Caso algum aluno já estivesse perdido todos os pontos seguiria para o Conselho Disciplinar. Quando os professores, diretor, representantes dos pais discutiam sobre este sistema ouve divergências. Porém o mais fascinante era que não tinha terminado de “votar” sobre essa medida de penalização e logo passaram para um tema totalmente fora do contexto sugerido como pauta por uma professora que era de comprar uma máquina nova de café, pois o copo de cafeína estava muito caro. É de muita valia o preço alto da bebida do que debater propostas para resolver os problemas dos jovens desinteressados.
Nova cena de Eclipse - Legendado
Por Ana Paula Caggiano
Nossa!!! Agora que o edward está com ciúmes??? Demorou né? Nesta cena o vampiro está muito lindo bravo. Já Jacob continua criança e se achando o bambamba e como sempre a atriz não dá expressão a Bella. Mas a parte mais engraçada é do xerife Swan, totalmente calmo numa discussão que poderia custar-lhe a vida, pois ele nem imagina que um é vampiro e o outro um lobisomem.
domingo, 9 de maio de 2010
Feliz Dia das Mães!!!
Esse poema foi escrito por mim no dia 12/05/2006, na aula de português como atividade para o Dia Das Mães. Eu dedico ele a minha mãe e à todas as mães que são mulheres especiais.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
Oficina de integração social no Parque das Hortênsias
Fotos: Ana Paula Caggiano
Inaugurado no dia 12 de Setembro de 2002, o Centro de Convivência e Cultura (CECO), faz parte da rede de serviços da Secretaria do Munícipio de Taboão da Serra, sendo um espaço de saúde mental aberto à comunidade, com objetivo de integrar pessoas que sofrem de transtornos emocionais ou não a relacionar socialmente, não pela patologia, e sim, pela experimentação da arte, do trabalho e do lazer.
Outro objetivo é ajudar essas pessoas na convivência nos diferentes espaços da cidade, como parques, ruas, praças, museus etc, para que estas possam sentir que fazem parte do ambiente onde estão sem que nada barre as possilibidades de desenvolvimento e ação delas. "O CECO é uma oportunidade de integra-los (pessoas que sofrem de transtornos mentais) junto a sociedade que os exclui", fala a estagiária em psicologia, Tamiris Lima de Souza.
Fotos- Parque das Hortênsias
Portaria do Parque das Hortênsias.
Mapa do parque.