domingo, 15 de agosto de 2010

Stephenie me fez gostar de Bree Tanner

Por Ana Paula Caggiano

Ganhei de presente de aniversário da minha amiga Alê o livro A Breve Segunda Vida de Bree Tanner. Desde que a escritora Stephenie Meyer da saga Crepúsculo lançou esse livro que seria uma parte de Eclipse, o terceiro da saga, digo que fiquei muito interessada em lê-lo. Eu li.



Ontem, como havia prometido para mim mesma que iria devorar o livro de apenas 190 paginas, sentei-me na cama com pés esticados e enfiada debaixo de um cobertor e dois edredons, já que o tempo de sábado estava fechado e muito frio.




Primeiro adimirei melhor a capa e pude perceber que realmente a ampulheta tinha o significo certo para a história, pois quem leu e assistiu Eclipse sabe que o tempo de vida da personagem Bree tinha se acabado.




Nas duas primeiras páginas, a autora conta o por quê de escrever esse livro e que como ela se apaixonou por Bree. Depois disso, antes de começar a ler o que essa menina Tanner tinha a contar, fiquei pensando se Meyer conseguiria atingir o seu propósito. Será que eu conseguiria gostar dessa personagem também? Somente a visão dela até o final do livro?



Bom, eu só saberia a resposta se desse uma chance a Bree. E foi o que fiz.

Na vida humana tinha 15 anos, era o que ela achava e não tinha muitas recordações dessa antiga vida, somente que fugiu de casa e que encontrou Riley e foi a partir desse encontro que tudo mudou. Sua garganta queimava e precisa se alimentar, mas caçar com a gangue de recém criados (Bree odeia dizer isso, acha melhor dizer logo vampiros) era irritante, pois considerava-os um bando de idiotas. Mas foi nessa noite que Bree conheceu melhor Diego, que demostrou ser diferente dos outros.



Tanner era uma menina obediente e isolada de todos, pois se arrumasse encrenca ela seria queimada e viraria cinzas. Era seu jogo de sobrevivência. E o que ajudava e muito passar por despercebida era sempre ficar na sobra de Fred - um vampiro que ninguém se atrevia a mexer por causa de seu dom de afastar os demais como se fosse um repelente que espanta os insetos.



Bree assim como Diego questionavam entre eles o por quê deles estarem ali. Eles sabiam que teriam que confiar em Riley, o chefe de tudo ali, mas por detrás de tudo o que eles estavam vivendo tinha um propósito misterioso, principalmente quando se tratava da criadora (Victoria), no qual nunca chegaram a vê-la. Os dois sabiam que algo estava por acontecer, mas não o quê. Haviam muitas dúvidas, mentiras e confianças a serem resolvidos.


Finalmente Riley abre a boca. Eles iriam para uma batalha e matar seus inimigos de olhos amarelos, e quem conseguisse liquida-los ganharia um prêmio - Riley pediu que todos cheirassem o saco com uma blusa vermelha dentro. Passando de mão em mão. Quando chegou na vez de Bree, o cheiro era humano e muito doce. Ou seja, a humana seria o troféu.



Bree não chegou a lutar, mas viu que a batalha tinha sido vitoriosa para os de olhos amarelos. E percebera que seu amigo apaixonado não havia participado da luta e que tinha sido morto há dias - Riley mentira para ela. Nada mais importava. Ela o perdeu. Estava só. Não sabia o que fazer. Freaky Fred tinha sido esperto quando fugiu no meio do caminho, por perceber que a história estava mal contada. Ela queria ter ido com ele, mas queria encontrar Diego para irem embora juntos.


Bree se rendeu quando viu o homem alto e loiro (Carlisle) e viu a piedade de uma vampira (Esme). A guerra tinha acabado e Tanner se viu entre aqueles que segundo Riley eram os inimigos, mas que não poderia ser verdade, se não já tinha a matado. Os olhos de Bree estavam fechados e só abriria quando tivesse a permissão de um outro loiro de cicatrizes e mais alto que o primeiro (Jasper), mas podia ouvir que havia mais deles (na verdade os lobos) e não apenas sete como dissera Riley.


O vento não a ajudava e não podia varejar nenhum outro cheiro, apenas o da fumaça da fogueira. Bree teve a licença para abrir os olhos e viu que além dos sete (Carlisle, Esme, Emmett, Rosalie, Jasper, Alice e Edward) havia mais um. Na verdade mais uma, mas não vampira, e sim, humana (Bella). O aroma do cheiro doce de Swan queimava a garganta da pequena Bree, que teve que se controlar se não...



Coitadinha de Bree. Quando chegou os Volturi percebeu que a sua última esperança de continuar viva estava por um fio. Mesmo os Cullen dizendo para Jane que poderiam cria-la e ensina-la, a lei parecia ser mais forte. Uma lei que Tanner tinha pouco ou quase nada de conhecimento. A última coisa que lhe restou afazer foi fechar os olhos - Eu chorei. A dona desse blog e que escreveu esse post chorou e com isso Stephenie me fez gostar de Bree.



Sim, esse foi o fim de Bree. Os Volturi não tiveram piedade. Agora eu percebi o que Stephenie quis mostrar. Ela tinha um propósito para Bree por ter a mencionado na página 404 a 411. Eu entendi que não foi em vão. A pequena e nova vampira tinha que mostrar como era ser um recém criado o que ela não pedira para ser. Cada criatura tinha uma vida que foi interrompida para se ter uma outra - uma mais forte, rápida, temida e imortal. Mas o que ela e nem os outros souberam e morreram por isso foi a verdadeira razão pela qual foram criados - E para contar o por quê, Meyer teve que fazer isso através de Bree.

Na foto a atriz Jodelle Ferland, a Bree Tanner de Eclipse

OBS: E quanto a Fred? Será que Stephenie Meyer está o reservando para algum outro livro?

Um comentário:

  1. Este post me deixou ainda mais curiosa para ler o livro...vou pegá-lo emprestado de vc rssssssssssssssssss

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