domingo, 11 de setembro de 2011

Dez anos dos atentados aos EUA

Por Ana Paula Caggiano


Era uma terça-feira, dia 11 de setembro de 2011, acordei um pouco antes das 9h, tomei o meu café da manhã, depois fui para o quarto e liguei a televisão. Assistia desenhos quando uma chamada jornalística urgente interrompeu a programação animada. Ao vivo vi um edifício em chamas e ninguém sabia ao certo o por quê. Apenas que o avião havia sido sequestrado e chocara-se à torre norte do World Trade Center, em Nova York. Mas já se cogitavam em terrorismo.


Imagens mostraram o momento exato do primeiro avião colidindo com a torre. Logo mais, outra aeronave choca-se com a torre sul. Os olhos do mundo voltam-se para os EUA. O que estava acontecendo de fato? Rostos perplexos. Outro atentado no Pentágono, em Washington e o terceiro na Shanksville, Pensilvânia, cujo destino não foi concretizado por causa da queda do avião.


Na escola, pois estudava no período da tarde, todos os alunos comentavam sobre os ataques, e esse fato gerou e continuou por muitos dias, até mesmo quando Osama Bin Laden assumiu os atentados - este morto no mês de maio deste ano no Paquistão pelas forças da CIA (serviço secreto norte-americano) - governo de Barack Obama. Afinal, todos foram surpreendidos, até mesmo eu, que vivo no Brasil fiquei paralisada.


Naquele instante dos atentados, das quedas das torres gêmeas - o mundo e principalmente os EUA caíram em si quando o escudo americano desmoronou. O forte e seguro poder não era de aço como aparentava.


O terror não acabara. Depois dos ataques, os Estados Unidos na época com o presidente Jorge W. Bush declaram guerra ao Afeganistão para derrubar o Taleban e a caçada de Bin Laden com motivos não só pelos atentados contra os americanos como também tinham a suspeita de que haviam armas de destruição em massa no Iraque, que somente em 2005 após uma longa investigação da CIA confirmaram de não existência dessas armas.


Passados dez anos, tudo mudou, mas ainda há tristeza, traumas e ódio. Tropas americanas ainda continuam no Afeganistão. Vidas inocentes foram interrompidas dos dois lados dessa guerra. A grande discussão é do preconceito contra árabes e o anti-islamismo, em que é fácil suspeitar e generalizar todos como terroristas - sendo isso uma questão que divide milhões de americanos.

Foto: Banco de Imagens

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